Nos últimos meses, empresários ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores organizações criminosas da América Latina, têm tentado adquirir participações em clubes portugueses.
De acordo com o jornal Público, o agente brasileiro Ulisses de Souza Jorge, apontado como intermediário em esquemas de lavagem de dinheiro do PCC, terá liderado negociações com clubes como Varzim, Vilaverdense, Felgueiras e Fafe.
O nome do empresário terá surgido em investigações no Brasil, com origem numa delação premiada do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, que será alegadamente responsável por lavar dinheiro para o PCC.
Gritzbach forneceu provas que indicam a utilização de transferências de jogadores como mecanismo para branquear dinheiro e citou o envolvimento de agentes como Danilo Lima de Oliveira, conhecido como “Tripa”, que, diz o Público, mantinha ligações com empresas de Ulisses Jorge.
Entre as transações suspeitas está a transferência de Emerson Royal para o Barcelona em 2021, por 14 milhões de euros.
A investigação no Brasil é liderada pelo promotor Lincoln Gakiya, que confirmou as alegações ao Público. Contudo, Gritzbach, que respondia pela acusação de duplo homicídio, foi assassinado no início de novembro deste ano, após colaborar com a justiça.
Segundo o Público, os empresários envolvidos mantiveram negociações — que entretanto caíram — para entrar no capital do Varzim, negociando diretamente com a antiga direção, e operam atualmente no Fafe, embora ainda sem uma participação formal no clube.
O Público refere ainda que várias transferências de jogadores brasileiros para clubes portugueses, incluindo a transferência de Éder Militão do FC Porto para o Real Madrid, por 50 milhões de euros, estão a ser investigadas.
Empresa nega estar a ser investigada
Em nota enviada ao ZAP, a UJ Football Talent diz ter recebido com “total surpresa e indignação” as notícias que associam o seu nome ao caso.
Segundo a nota da empresa, “não é verdadeira a informação na qual a reportagem do Público se baseia, de que o empresário Ulisses Jorge, CEO da UJ Football Talent, seja suspeito de gerir qualquer tipo de esquema ilegal”, uma vez que não existe nenhuma investigação em curso no Brasil que o envolva“.
“Importa realçar que o nome da empresa UJ Football Talent chegou a ser citada, de forma equivocada, por alguns veículos de Comunicação no país, que fizeram imediata correção após esclarecimentos de que o agente específico, citado na matéria, Danilo Lima, jamais foi sócio da empresa“, acrescenta a nota.
“A UJ Football Talent esclarece que é uma empresa individual, conhecida como Eireli, sendo conduzida de maneira unipessoal, ou seja, sem o envolvimento de múltiplos sócios. Dessa maneira, o senhor Danilo Lima, citado na reportagem, não é e nunca foi sócio ou participou da empresa“.
A empresa salienta que desconhece qualquer referência ao seu nome nas investigações realizadas, e qualquer tipo de relação com quaisquer das pessoas mencionadas na investigação.
“A nossa empresa opera e sempre operou de forma transparente e ética, seguindo todas as normas legais e regulamentares”, conclui a nota da UJ Football Talent.
São só sensações criadas por racistas e fascistas, são todos gente do bem
Se Portugal deixar esses aldrabões brasileiros criarem raízes em território nacional, Portugal estará lixado. Acabem com essa corja o mais rápido possível e coíbam esses vermes de fazerem vida em Portugal.
O STF brasileiro tem libertado muitos chefes de facções. Eles andam por aí…
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