A maior chuva de meteoros do ano vai atingir o pico esta semana

R. Sparks / KPNO / NOIRLab / NSF / AURA

Chuva de Geminídeas: meteoros sobre o Kitt Peak National Observatory (KPNO), no Arizona

O fenómeno das Geminídeas atingirá o pico entre 13 e 14 de dezembro e poderão ser vistos até 150 meteoros por hora.

A chuva de meteoros Geminídeos de 2024, famosa pelo seu espetáculo celeste deslumbrante, já está em curso e atingirá o seu pico entre os dias 13 e 14 de dezembro.

Durante o auge, é possível que sejam visíveis até 150 meteoros por hora, tornando este um dos eventos astronómicos mais esperados do ano.

Contudo, o brilho da Lua quase cheia poderá reduzir ligeiramente o número de meteoros visíveis, especialmente os mais ténues, explica o IFLScience.

Os Geminídeos são visíveis em ambos os hemisférios, com condições ideais para observadores localizados a latitudes abaixo dos 30°N. Nessas regiões, os observadores terão cerca de uma hora de escuridão antes do amanhecer, após o ocaso da Lua, aumentando as hipóteses de avistar meteoros a cruzar o céu.

Esta chuva de meteoros deve o seu nome à constelação de Gémeos, de onde os meteoros parecem originar-se.

Ao contrário da maioria das chuvas de meteoros, que são causadas por detritos deixados por cometas, os Geminídeos estão associados a um asteroide — o 3200 Phaethon.

Este asteroide, com 5,8 quilómetros de diâmetro, é incomum, pois comporta-se de forma semelhante a um cometa, libertando poeira quando aquecido pelo Sol. As partículas de poeira, que viajam a cerca de 35 quilómetros por segundo, brilham intensamente ao entrar na atmosfera terrestre, criando os meteoros visíveis.

Os meteoros desintegram-se a uma altitude de aproximadamente 39 quilómetros, produzindo rastos brilhantes visíveis a olho nu. Estes eventos não são apenas um deleite para os observadores em Terra, mas também já foram registados a partir do Espaço.

O astronauta europeu Andreas Mogensen captou os Geminídeos em vídeo durante uma missão no ano passado, proporcionando uma perspetiva única deste fenómeno deslumbrante.

 

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Para quem não conseguir observar o evento devido a condições meteorológicas desfavoráveis, o Virtual Telescope Project disponibiliza uma transmissão ao vivo do espetáculo celeste, permitindo que entusiastas de todo o mundo o apreciem no conforto das suas casas.

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