Domenico Giorgi, mais conhecido pela alcunha de “Berlusconi”, foi detido em Lisboa, numa mega-operação internacional que desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro da máfia Ndrangheta em restaurantes italianos de Portugal.
Giorgi que é conhecido pelas alcunhas “Berlusconi” ou “Milionário”, controlava um império de restaurantes em Itália e em Portugal, usando-os para “lavar” o dinheiro que a máfia italiana Ndrangheta tem amealhado com o tráfico internacional de droga.
O homem de 62 anos criou nove empresas no nosso país para “lavar” milhões de euros, como avança o Correio da Manhã (CM), notando que algumas das empresas estão no nome dos três filhos – dois deles também estão detidos.
Entre os restaurantes que Giorgi controlava estão o Al Garage e o Italy Caffe, ambos em Lisboa, que têm sido frequentados por futebolistas, cantores e outros famosos, e até pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Detinha ainda restaurantes em Braga, Vila Nova de Gaia e Aveiro.
Os restaurantes de Giorgi em Portugal já tinham sido alvo de suspeitos devido ao envolvimento numa rede de imigração ilegal.
“Berlusconi” foi detido em Lisboa, nesta quarta-feira, pela Polícia Judiciária (PJ) numa mega-operação internacional que passou por 10 países da Europa e da América do Sul.
Foram detidos cerca de 100 suspeitos e apreendidas elevadas quantias em dinheiro – só em Portugal, a PJ apreendeu meio milhão de euros em notas.
Giorgi já tinha sido investigado em Portugal, em 2008, mas esse inquérito acabou por ser arquivado em 2013, como reporta o CM.
O director nacional da PJ, Luís Neves, repara que “Berlusconi” é “um dos principais elementos na esfera” da Ndrangheta “na área do branqueamento de capitais e fraude fiscal”, como cita o mesmo jornal.
O diário nota que é sobrinho de Antonio Pelle, conhecido por “Gambazza” e um dos chefes desta máfia italiana.
Em 2021, a PJ também conseguiu deter em Lisboa Francesco Pelle, outro elemento da Ndrangheta que estava em fuga à justiça há vários anos – já foi extraditado para Itália.
Tudo com o conhecimento dos dirigentes deste país. São cúmplices.
Aliás Marcelo e Costa para além de grandes amigos são cúmplices dos grandes lobbys e casos de corrupção que reinam em Portugal
+PCP+Chega +++ todos com agua ate pescoço no forte Peniche.