Uma mãe do concelho de Sesimbra, que recebia ajuda alimentar de uma instituição local, denuncia que, depois de se ter queixado de ter recebido leite para bebé fora de prazo, foi expulsa do programa de auxílio.
Segundo o jornal Público, Andreia Branco terá reclamado de leite fora de prazo “e em más condições” para o seu filho de seis meses, oferecido por um programa de ajuda alimentar na Quinta do Conde, em Sesimbra.
Está em causa o apoio prestado pelo Rotary E-Club de Sesimbra, num programa levado a cabo com a parceria de uma autarquia local.
Andreia Branco diz que foi “banida” do grupo de pessoas que recebe a ajuda após ter denunciado o facto de ter, alegadamente, recebido leite para o bebé “fora de prazo” e em “más condições”, conforme reporta o Público.
Contactada pelo jornal, a coordenadora do projecto, Teresa Mayer, não prestou directamente declarações, mas o jornal falou com dois voluntários, Isabel Godinho e Emídio Mendes, que refutam a versão de Andreia Branco, acusando-a de “má-fé” e de “ingratidão”.
“Nós damos alimentos com pouco prazo de validade, que é assim que os hipermercados nos fazem as doações, mas não fora de prazo“, assegura Emídio Mendes ao Público.
Isabel Godinho, por seu lado, diz que a mãe “levou o leite há mais de dois meses e só agora levantou a questão”.
Andreia Branco assume que só agora denunciou o caso para “não parecer pobre e mal-agradecida” e que só o fez depois de ter sido confrontada, na semana passada, pelos próprios voluntários do programa “com comentários que fez a amigos”.
A mãe alega que se gerou “uma discussão” e que lhe disseram que “ficava excluída da ajuda”, e desabafou no Facebook, onde escreveu que foi “banida como castigo“.
Emídio Mendes reconhece que disse à senhora, “no calor da discussão”, que “dali já não levava mais nada“, mas garante que Andreia Branco não foi excluída.
“Se aparecer, será atendida”, diz.
ZAP
Então viu o leite fora de prazo e em vez de ir logo devolver no sitio da ajuda, foi comentar para o facebook?
Este País está mesmo bom…
isto é lamentável a ser verdade.
Eu não acredito que o Rotary fizesse isso, e realmente há pessoas que não merecem nada e deveria ser excluida se se conseguir assegurar a alimentação da criança que não tem culpa da estupidez da mãe