A tricotilomania é um problema que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, sendo que consiste em puxar o cabelo compulsivamente. Agora, um novo dispositivo pode trazer uma solução viável à vida destes indivíduos.
O dispositivo, inserido numa luva, tem como objetivo ajudar as pessoas com tricotilomania. Geralmente, as pessoas com este transtorno usam as mãos para arrancar os cabelos/pelos, mas também podem utilizar uma pinça, por exemplo.
Como o ato de arrancar pode ser considerado automático quando a pessoa está abstraída e não ciente de que está a fazer, um grupo de alunos da Rice University está a desenvolver um dispositivo, inserido numa luva, que deteta automaticamente o movimento da mão, ao mesmo tempo que uma aplicação de smartphone analisa o comportamento ao longo do tempo.
A luva incorpora sensores que, juntamente com um giroscópio, detetam o momento em que o utilizador puxa os seus próprios cabelos. Assim, a luva envia dados para a aplicação, que monitoriza as listas “sem puxar”.
“A recompensa por cada semana que o utilizador não puxa o cabelo pode ser monetária ou algo tão simples como uma mensagem de parabéns enviada pela aplicação”, diz Linda Liu, uma estudante da Brown School of Engineering da Rice University.
“Um dos nossos desafios é obter um tratamento ainda mais eficaz”, diz um dos conselheiros da equipa, Eric Storch, professor e vice-presidente de psiquiatria e ciências comportamentais do Departamento Menninger de Psiquiatria e Ciências do Comportamento do Baylor College of Medicine.
“Queremos aumentar a consciência que as pessoas têm quando estão a puxar os cabelos de uma maneira mais eficaz. Os produtos disponíveis agora são ótimos, mas disparam sem sensibilidade ou especificidade. A pessoa estende a mão e este dispara, então acaba por se aprender rapidamente a ignorá-lo”, explica o especialista.
O protótipo da equipa é uma luva de trabalho normal com sensores que percorrem os dedos e fornecem dados a um micro controlador que comunica, sem fios, com uma aplicação de telemóvel. “A luva permite que tenhamos fita isoladora, fios e tudo conectado a ela e ainda nos sintamos confortáveis”, refere Saideep Narendrula, membro da equipa.
“Os sensores observam a flexão dos dedos que o utilizador vai usar para executar os movimentos de pinça, bem como os movimentos das mãos“, afirma Narendrula.
Os investigadores planeiam que no futuro, a luva se torne mais elegante e moderna. “Para já ainda não é o design mais bonito, já que ainda estamos na fase de prototipagem”, diz Liu.
Que hei-de dizer hoje em dia há doenças de todo o feitio e maneira, esta é mais uma inventada, ou seja antigamente chupava o cabelo (sim ) os meus pais viam mandavam-me uma lambada e se fizeres outra vez apanhas mais, e concluindo, fiquei sem doença, pensem nisto.