CGD, BCP, Santander, Novobanco e BPI não afundaram por causa da descida das taxas de juro a nível europeu.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou lucros acumulados de 1.369 milhões de euros até setembro, numa subida de 38,7% face ao mesmo período do ano passado.
Além do contexto económico, foi importante a contribuição de 106 milhões de euros da libertação de provisões para crédito malparado, dos anos anteriores, e que foram excessivas.
Em conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira, para a apresentação dos resultados, o presidente do banco público, Paulo Macedo, sublinhou o valor entregue pela CGD ao Estado, que apontou para 1.527 milhões de euros, entre dividendos e IRC referentes a 2023 e 2024.
O volume de negócios da CGD subiu cerca de 7.000 milhões de euros face ao período homólogo, para 144.000 milhões de euros. Essa subida suavizou a descida dos juros.
A margem financeira subiu 1,5%, estando agora fixada em 2,1 mil milhões de euros.
Paulo Macedo vai continuar a liderar o banco. O presidente da CGD confirmou que foi convidado e que aceitou para continuar no cargo até 2028.
“Temos razões para considerar que foram uns bons nove meses”, acrescentou Paulo Macedo.
Lucro da banca
Foram uns “bons nove meses” para os maiores bancos portugueses no geral, não apenas para a Caixa.
O Dinheiro Vivo destaca que, após a divulgação destes resultados, verifica-se que os cinco maiores bancos que operam em Portugal acumularam, juntos, lucros que chegam aos 3.900 milhões de euros entre janeiro e setembro deste ano. É mais 19% do que no ano passado.
Os bancos em causa são: CGD, BCP, Santander, Novobanco e BPI.
Mesmo com descida dos juros, as margens financeiras – diferença entre os créditos que cedem e o que pagam em depósitos – subiram 5,2% para 7.000 milhões de euros (embora registassem uma subida acima dos 10% no ano passado, por causa dos juros recorde).
ZAP // Lusa
Foi mais uma formula dos contribuintes pagarem a má gestão dos bancos.
Novamente o dinheiro dos depositantes a Pagar…
Estes políticos só salvaguardam os poderosos, não querem saber do Povo para NADA.