Mikhail Metzel / EPA
A Rússia exigiu, esta sexta-feira, a retirada das tropas da NATO do Leste da Europa além da garantia de que a Ucrânia não irá integrar a Aliança Atlântica.
Sergei Riabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, disse a Rússia está pronta para iniciar negociações com a Casa Branca “sem demoras”.
Além da saída da NATO dos países que aderiram à Aliança Atlântica a partir de 1997 e da concessão à Rússia do direito a vetar um futuro pedido de adesão da Ucrânia, o Kremlin exige também o fim de exercícios militares perto das suas fronteiras, incluindo a Ucrânia, todo o Leste da Europa, o Cáucaso e a Ásia Central.
Segundo o Público, a Rússia propõe ainda que nenhum míssil de curto ou longo alcance seja posicionado num local onde possa atingir o território norte-americano ou russo.
A lista de imposições do país também inclui medidas que visam impedir qualquer tipo de presença ou intervenção norte-americana na Ucrânia, ao propor que os dois lados “se abstenham de enviar forças armadas e armamento para zonas onde isso poderá ser interpretado pelo outro lado como uma ameaça à sua segurança nacional”.
Um porta-voz da Administração Biden já reagiu, afirmando que os Estados Unidos vão responder “na próxima semana” à proposta de acordo.
Para já, deixou claro que certas condições são “inaceitáveis”, nomeadamente o fim da presença da NATO em países como a Polónia, a Estónia, a Lituânia e a Letónia, e na região dos Balcãs.
Ainda assim, o responsável adiantou que os Estados Unidos “estão preparados para discutir assuntos de segurança e assuntos estratégicos com a Rússia” depois de consultarem os seus parceiros europeus.
Hahahahaaa… este ditador alucinado invade países e tem a lata de fazer exigências sobre as decisões tomadas por países democráticos!…
Lindo!!
Este tipo de ditadores, tal como os gansters só reconhecem os limites impostos por quem tenha forças credíveis, e exploram todas as vulnerabilidades dos mais fracos.
Reconheceu primeiro as fronteiras e a integridade da Ucrania, recebeu as armas nucleares que pertenciam á Ucrânia e agora que se acha numa melhor posição armamentista parte para as ameaças e exigencias.
Faz-me lembrar as cenas e as exigências dos nazistas alemães!
Certo estava o genertal Patton. No embalo da Segunda Guerra os aliados deveriam ter tomado a Rússía e libertado seu povo do comunismo doentio que hoje se espalhou pelos arredores. Assim, todos seriam mais livres, mais felizes e a China ficaria quietinha lá no seu quadradinho.