Líder de extrema direita australiana entra no Senado de burqa

1

Pauline Hanson, líder australiana de extrema direita, surpreendeu os membros do Senado quando entrou vestida com uma burqa. A sua atitude foi muito criticada, em particular pelo procurador geral George Brandis.

A líder australiana do partido One Nation, de extrema direita, entrou esta quinta-feira no Senado australiano com uma burqa vestida.

Pauline Lee Hanson acabou por retirar burqa, depois de ter sido muito criticada pelos presentes. O objetivo da senadora seria o de reforçar a posição do seu partido, que quer proibir a utilização da burqa no país.

Pauline Hanson entra no Senado com a burqa vestida, surpreendendo todos os presentes.

As críticas à atitude de Hanson sucederam-se. Uma das vozes mais críticas foi a do procurador-geral australiano, George Brandis que acusou a líder do One Nation de “alienar aproximadamente 500 mil australianos que professam a fé islâmica”.

“Ridicularizar uma comunidade, colocá-la a um canto, gozar com os seus adereços religiosos, é algo terrível. Gostaria que refletisse sobre o que fez”, afirmou George Brandis, dirigindo-se a Pauline Hanson.

O procurador-geral garantiu ainda que o país não vai proibir o uso da burqa.

ZAP //

1 Comment

  1. Por vezes só com actos de choque é que se consegue passar as ideias ou aqui no caso chamar a atenção para a tragédia. Esta condescendência para com este tipo de gente,vai acabar mal. Nascemos em progressão aritmética e esse tipo de gente em progressão geométrica. O resultado é facílimo de prever.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.