Arqueólogos podem ter descoberto lendário templo de Poseidon

Arqueólogos podem ter encontrado o santuário de Poseidon enquanto realizavam escavações na Acrópole de Sámico, na Grécia.

Sámico era uma cidade na antiga Élida, situada perto da costa a meio caminho entre as fozes do Alpheius e o Neda.

Poseidon é o deus grego do mar, dos terramotos, das tempestades e dos cavalos. Protetor das águas e auxiliar dos marinheiros, também era chamado de deus da fertilidade na mitologia grega.

Segundo a mitologia grega, Poseidon empunhava um tridente criado pelos três ciclopes. Como o deus dos terramotos, muitos templos dedicados a Poseidon estavam localizados em terra, mas às vezes eram construídos sobre piscinas ou riachos, explica a Encyclopedia Britannica.

A confirmar-se a teoria dos investigadores, a sua descoberta corroboraria as afirmações feitas por Estrabão. O historiador, geógrafo e filósofo grego foi autor da monumental obra “Geografia”, um tratado de 17 livros que contêm a história e descrições de povos e locais de todo o mundo que lhe era conhecido à época.

Em “Geografia”, o antigo historiador descreve o santuário do deus do mar como um centro crítico de identidade religiosa e étnica para os estados vizinhos.

“Com base nas informações transmitidas por Estrabão no 8.º livro da sua ‘Geografia’, o centro de culto regionalmente importante da anfictionia das cidades de Triphylia estava localizado aqui”, explicou um comunicado da filial ateniense do Instituto Arqueológico Austríaco (AAI).

As ruínas foram descobertas especificamente em Élida, onde a descoberta do santuário dedicado a Poseidon foi feita na antiga Acrópole de Sámico, escreve o Ancient Origins.

Uma grande parta da fundação do edifício foi desenterrada, medindo 9,4 metros de largura, com paredes de pedra de 80 centímetros de espessura. O templo deverá datar do século 6 aC.

Com base nas medições da equipa de arqueólogos, o um edifício devia ter 28 metros de comprimento, com duas salas, juntamente com um vestíbulo e um santuário. Isto ajudou a confirmar a veracidade da afirmação de que este era, de facto, um templo.

Daniel Costa, ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.