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Lei de Bases da Saúde. Rui Rio põe em cima da mesa três condições para negociar com o PS

PSD / Flickr

O presidente do PSD, Rui Rio

Para Rui Rio, as últimas declarações do PS sobre a Lei de Bases da Saúde foram “um desafio ao PSD”. Por isso, esta terça-feira, o líder social-democrata mostrou disponibilidade para revisitar alguns capítulos da nova lei.

“O PS fez uma negociação exclusiva com PCP e BE, mas agora, disse publicamente que estaria disponível para revisitar as votações no sentido de se conseguir uma lei de bases com maioria no Parlamento, neste caso com o PSD”, explicou Rui Rio em conferência de imprensa, na sede do PSD no Porto, adiantando que o partido está a comunicar ao PS que “está disponível para revisitar as votações em três áreas fundamentais“.

Ainda assim, Rio deixou claro que as Parcerias Público-Privadas (PPP), o grande calcanhar de Aquiles desta lei, são uma exceção e que esta posição não significa que “o PSD acha que o Serviço Nacional de Saúde tem de ser privatizado”.

Afirmando que não encara a política como as massas associativas do futebol, o líder do partido deixou claro que “se está em causa servir o país”, deve-se revisitar as propostas. “Se pode ser feito melhor e mais barato não deve existir um tabu ideológico a impedir a qualidade no SNS.”

As outras duas condições postas em cima da mesa pelo líder social-democrata estão relacionadas com “matérias ligadas aos direitos dos cidadãos e à saúde pública e bem-estar”.

Apesar de não ter entrado em detalhes sobre estes dois temas, o político deixou um conselho: “Se a lei vier a ser votada favoravelmente, a Assembleia da República tem de ajustar a coerência e a unidade jurídica da lei. É que houve tantos remendos que a lei está carente de coerência. Não podemos correr o risco de o Presidente da República não a poder promulgar por não ter a qualidade que ela deve ter”.

De acordo com o Público, antes de falar com os jornalistas, Rui Rio esteve reunido com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) que reclama um acordo para a próxima legislatura com as instituições do ensino superior.

ZAP //

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