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Le Pen perde imunidade parlamentar por ter divulgado fotografias do Estado Islâmico

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O Parlamento Europeu (PE) aprovou o levantamento da imunidade parlamentar à líder da Frente Nacional (FN), Marine Le Pen, permitindo que esta responda perante a justiça francesa por ter divulgado no Twitter fotografias violentas do Estado Islâmico.

Em dezembro de 2015, Marine Le Pen, que lidera as sondagens para as presidenciais francesas, divulgou imagens violentas do grupo terrorista Estado Islâmico em resposta à comparação, feita por uma jornalista, entre o discurso contra os imigrantes da FN e os extremistas.

Na sua conta da rede social Twitter, Le Pen partilhou três fotos de execuções do Daesh, incluindo uma da decapitação do jornalista americano James Foley, acompanhadas do texto: “Daesh é isto!“.

Marine Le Pen foi convocada por um juiz de instrução em abril de 2016 mas recusou comparecer em tribunal, invocando a imunidade parlamentar que foi agora levantada.

O levantamento da imunidade foi aprovado na terça-feira pela comissão de assuntos legais do Parlamento Europeu, e aprovado esta quinta-feira em plenário, por uma larga maioria, o que permite que haja uma ação legal contra a candidata às presidenciais francesas.

A líder do partido de extrema-direita foi acusada de divulgar propaganda extremista e está a ser investigada por “difusão de imagens violentas”, um crime punido com pena de prisão até três anos e multa até 75 mil euros.

ZAP // Lusa

4 Comments

  1. Os esquerdalhos, aliados do Daesh ( têm inimigos comuns…), sempre a tentar ganhar na secretaria o que não ganham de outro modo.

  2. Os estados membros do parlamento Europeu,e a própria França, não passam de uma cambada de cobardes. Todas essas fotos foram divulgadas pelas cadeias de televisão internacionais, porque tem que ser Marie Le Penn a pagar toda essa cobardia dos europeus? Cresçam e sejam homens com H grande, e mulheres com M grande, para bem da civilização ocidental. Uma cambada de incompetentes com as calças caídas nas na mãos.

  3. Aí está a classe politica europeia instalada aliada na defesa do Daesh, tragam mais para cá até acabarem de vez com os europeus!

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