Kanye West vai candidatar-se à presidência dos EUA em 2024

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Michael Reynolds / EPA

O ‘rapper’ norte-americano Kanye West.

O músico Kanye West vai concorrer à presidência dos Estados Unidos (EUA) em 2024, informou o próprio quando questionado por um fotógrafo.

O artista foi questionado quando se encontrava num bairro de Los Angeles acompanhado por Milo Yiannopoulos, conhecido comentador de extrema-direita. “Está a trabalhar na campanha”, esclareceu Kanye, citado pelo Expresso.

“Vou concorrer porque ninguém me pode obrigar a dizer o que seja. Estamos a olhar para o futuro”, acrescentou.

Será a segunda vez que Kanye West concorre à presidência dos EUA, depois de o ter feito em 2020. Nessas eleições, ganhas por Joe Biden, o músico recebeu cerca de 70 mil votos.

Milo Yiannopoulos ganhou popularidade através dos seus artigos no website de extrema-direita “Breitbart”, onde criticava o Islão e o movimento feminista. Em 2017, decidiu desaparecer dos olhares do grande público após ter defendido que uma relação entre um homem adulto e um rapaz de 13 anos podia ser “consensual”.

Kanye West tem feito correr muita tinta na imprensa internacional. A estrela de hip-hop norte-americana viu recentemente a Adidas terminar a parceria de longa data que tinha consigo devido a comentários ofensivos e anti-semíticos partilhados pelo rapper.

A empresa reviu o seu relacionamento com Kanye West, depois de o rapper ter aparecido num desfile de moda em Paris vestindo uma t-shirt estampada com “White Lives Matter” (“vidas brancas importam”).

A frase é uma reação dos grupos de extrema direita e supremacistas brancos nos Estados Unidos ao movimento antirracista “Black Lives Matter”.

O rapper, também conhecido como Ye, já fez declarações polémicas sobre raça no passado. Em 2018, disse que 400 anos de escravidão nos EUA “soam a uma escolha”, embora mais tarde tenha tentado recuar no comentário tecido.

Depois, West foi banido do Twitter e do Instagram por publicar uma mensagem ameaçadora contra a comunidade judaica. O rapper já disse também que a vacina contra a covid-19 era a “marca da besta”.

ZAP //

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