Depois de a Adidas terminar a parceria com Kanye West, o rapper dirigiu-se sem aviso prévio à sede da Skechers, de onde foi expulso.
Kanye West tem feito correr muita tinta na imprensa internacional. A estrela de hip-hop norte-americana viu recentemente a Adidas terminar a parceria de longa data que tinha consigo devido a comentários ofensivos e anti-semíticos partilhados pelo rapper.
O rapper, também conhecido como Ye, decidiu aparecer sem aviso prévio na sede da marca de calçado Skechers, numa tentativa de arranjar uma alternativa à Adidas. Os executivos da empresa não parecem ter gostado e expulsaram-no do edifício.
“A Skechers não está a ponderar nem tem intenção de trabalhar com West”, explicou a Skechers em comunicado. “Condenamos os seus recentes comentários de divisão e não toleramos anti-semitismo ou qualquer forma de discurso de ódio”.
O rapper e a equipa terão sido convidados a sair por estarem a fazer “filmagens não autorizadas”.
Durante muito tempo, a colaboração entre a Adidas e a estrela norte-americana foi uma das mais frutíferas do mundo. Lançada originalmente em 2014, cada coleção de ténis Yeezy tem sido um sucesso retumbante e ajudou a tornar Kanye West um bilionário.
O divórcio entre a Adidas e Kanye consuma-se depois de várias polémicas protagonizadas pelo artista natural de Chicago.
A empresa tinha dito no início deste mês que estava a rever o seu relacionamento com Kanye West, depois do rapper ter aparecido num desfile de moda em Paris vestindo uma t-shirt estampada com “White Lives Matter” (“vidas brancas importam”).
A frase é uma reação dos grupos de extrema direita e supremacistas brancos nos Estados Unidos ao movimento antirracista “Black Lives Matter”.
— Candace Owens (@RealCandaceO) October 3, 2022
O rapper, também conhecido como Ye, já fez declarações polémicas sobre raça no passado. Em 2018, disse que 400 anos de escravidão nos EUA “soam a uma escolha”, embora mais tarde tenha tentado recuar no comentário tecido.
Depois, West foi banido do Twitter e do Instagram por publicar uma mensagem ameaçadora contra a comunidade judaica. O rapper já disse também que a vacina contra a covid-19 era a “marca da besta”.
não percebo porque é que alguém ainda presta atenção a este anormal!
Deve ser pela mesma razão que ainda dão ouvidos ao 44, ao Lula…