/

Justiça investiga denúncia de Bruno de Carvalho sobre ataque a Alcochete

Nuno Fox / Lusa

O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho

O Ministério Público abriu um novo inquérito à invasão da Academia do Sporting, em Alcochete, confirmou à agência Lusa, este sábado, o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Os factos deram origem a um inquérito que corre termos no DIAP de Lisboa”, referiu a mesma fonte, quando questionada se teria sido aberta nova investigação aos incidentes de 15 de maio de 2018.

De acordo com o Jornal de Notícias, este novo inquérito surge depois de uma denúncia do ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, que foi absolvido das acusações de ter sido autor moral da invasão e que agora refere que Pedro Silveira (conhecido como Barbini) e Diogo Amaral (Tusta), ex-elementos da Juve Leo, estiveram na origem do ataque.

Segundo o antigo líder dos leões, os dois foram ouvidos apenas enquanto testemunhas, quando deveriam ter sido arguidos como autores morais do ataque por estarem nos grupos de WhatsApp nos quais a invasão foi combinada na véspera. Bruno de Carvalho disse ainda que ambos trocaram mensagens já depois da saída do grupo de Alcochete.

38 dos 44 arguidos do processo inicial foram condenados, nove dos quais a prisão efetiva, enquanto Bruno de Carvalho, Mustafá, líder da Juve Leo, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos, foram absolvidos da autoria moral.

O processo do ataque – em maio de 2018, jogadores e equipa técnica do Sporting foram agredidos por adeptos ligados à Juve Leo –, tinha 44 arguidos, acusados de coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

ZAP // Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.