Um adolescente de 16 anos, estudante na Escola Secundária de Caneças em Odivelas, Lisboa, morreu com meningite. Não se sabe se foi meningite vírica ou bacteriana, e o Ministério da Saúde já pediu esclarecimentos.
A morte ocorreu na quinta-feira à noite no hospital. O jovem estudante ainda foi às aulas na quarta-feira e tudo parecia normal até que, durante a tarde, começou a sentir “fortes dores de cabeça”, como apurou o Jornal de Notícias (JN).
Na quinta-feira, já não foi às aulas e acabou por ser hospitalizado, morrendo nesse dia à noite.
O director do Agrupamento de Escolas de Caneças, Fernando Costa, fala ao JN de um “caso horrível” e diz que já foram identificados os alunos que tiveram “mais contacto com o jovem que faleceu” e que ficaram “perplexos com o que aconteceu”.
Estes alunos, incluindo os colegas de turma e os professores do jovem, já fizeram um tratamento de prevenção, com “medicação de profilaxia”, refere ainda Fernando Costa.
Meningite bacteriana é a forma mais grave
Nesta altura, não se sabe ainda se o jovem morreu com meningite vírica ou bacteriana.
O Ministério da Saúde está a procurar esclarecimentos sobre o caso, de acordo com uma nota enviada pelo gabinete da ministra Ana Paula Martins à Rádio Renascença.
A meningite bacteriana é a forma mais grave, podendo ser letal. É transmitida através de gotículas e secreções nasais expelidas por tosse, espirros e beijos.
A doença provoca a inflamação das membranas que protegem o cérebro e a medula espinal, causando sintomas como febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vómitos e cansaço.
Os últimos dados oficiais divulgados revelam uma tendência decrescente da doença em Portugal, com uma queda de 81% nos casos em quase duas décadas.