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João Ferreira com orçamento de 450 mil euros. É quase o dobro de Marcelo, Ana Gomes e Ventura juntos

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theleft_eu / Flickr

O candidato presidencial apoiado pelo Partido Comunista Português (PCP), João Ferreira

A candidatura presidencial de João Ferreira, apoiada pelo PCP, anunciou esta quinta-feira um orçamento de campanha 18 vezes superior ao do recandidato Marcelo Rebelo de Sousa, em nota oficial, num valor global de 450 mil euros.

Entre os valores já conhecidos, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou ficar-se pelos 25 mil euros e a ex-eurodeputada do PS Ana Gomes assumiu ter despesas previstas de até 50 mil, enquanto o líder do Chega, André Ventura, tem 160 mil euros orçamentados e o dirigente da Iniciativa Liberal Tiago Mayan Gonçalves um valor “abaixo de 40 mil euros”.

Isto significa que o orçamento de João Ferreira é quase o dobro de Marcelo, Ana Gomes e Ventura juntos.

“Este orçamento, que como se sabe é uma previsão que procura incluir todas as possibilidades e que vai sempre além dos valores das despesas efetivas, apresenta um valor global de 450 mil euros”, lê-se no texto do candidato comunista.

A estrutura de campanha do eurodeputado e dirigente de cúpula do PCP “chama a atenção para o facto de tal orçamento representar, uma redução do conjunto das despesas, uma redução de quase metade do valor do orçamento da candidatura apoiada pelo PCP nas anteriores eleições presidenciais“, em 2015, protagonizada pelo dirigente madeirense Edgar Silva.

Segundo João Ferreira, o referido orçamento “corresponde a uma campanha que, mesmo nas atuais circunstâncias, exige contacto com os trabalhadores e as populações e o envolvimento de todos em ações de esclarecimento e mobilização para o voto”, pois “os cidadãos não são meros assistentes ou espetadores e devem ser participantes e isso envolve, ainda mais na atual situação, despesas que permitam uma ampla informação, contacto e participação“.

Nove candidaturas entregues no Tribunal Constitucional

O Tribunal Constitucional (TC) recebeu até 16h desta quinta-feira a documentação de nove cidadãos para concorrerem às eleições presidenciais de 24 de janeiro, garantiu à agência Lusa fonte da secretaria-geral daquele órgão de soberania.

Ultrapassado o prazo-limite para entrega de documentação, fonte oficial do TC remeteu somente para segunda-feira a informação de “quantas [candidaturas] irão ao sorteio [marcado para as 11h30] para atribuição do número de ordem nos boletins”. Até hoje, foram sete os candidatos que manifestaram publicamente a sua intenção e entregaram no Tribunal Constitucional, perante a comunicação social, um mínimo de 7.500 assinaturas de cidadãos eleitores.

O atual chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, a ex-eurodeputada do PS Ana Gomes, o deputado único e presidente do Chega, André Ventura, a deputada ao Parlamento Europeu e membro da direção BE, Marisa Matias, o eurodeputado e dirigente da cúpula do PCP, João Ferreira, o dirigente da IL Tiago Mayan Gonçalves e o ex-autarca Vitorino Silva (“Tino de Rans”), agora presidente do RIR (Reagir, Incluir, Reciclar).

No entanto, segundo a mesma fonte da secretaria-geral, que esta quinta-feira esteve aberta apesar da tolerância de ponto para cumprir o prazo estipulado por lei, podem ter existido proposituras através do correio, por exemplo.

Um outro cidadão, de nome Eduardo Batista, também se dirigiu ao TC no mesmo dia de Marcelo Rebelo de Sousa, Marisa Matias e André Ventura, por exemplo, e terá entregado documentação para concorrer ao Palácio de Belém.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. para um partido que é contra o capitalismo, está de maos largas ao dar tanto dinheiro para uma campanha politica
    com tanta gente a necessitar de apoios e vao gastar tanto dinheiro numa campanha
    ainda eles dizem que defendem e estao ao lado do povo a lutar contra as injustiças
    la está o ditado: olha para o que digo nao olhes para o que faço
    devia ter vergonha
    o mal é que depois ainda vao bustar dinheiro aos contribuintes para pagar estas palhaçadas
    se querem concorrerm devia pagar as despesas do bolso e nao ter depois subsidios retirados aos contribuintes

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