“Aqui estou, convosco, de novo e sempre.” Jerónimo regressa à campanha

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José Sena Goulão / Lusa

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa

Jerónimo de Sousa está de regresso às ações de campanha da CDU, depois de se submeter a uma cirurgia de urgência à carótida interna esquerda.

Ao 11.º dia da campanha eleitoral, o secretário-geral do PCP regressou às ações da CDU.

Depois da intervenção cirúrgica a que foi submetido no dia 13 de janeiro, Jerónimo de Sousa retomou a sua participação na campanha eleitoral da CDU, que de manhã teve contactos com a população na Moita e ao fim da tarde um comício em Évora.

“Aqui estou, convosco, de novo e sempre”, disse, admitindo aos jornalistas que “estes dias não foram fáceis e não foi só por causa da intervenção cirúrgica”.

O mais difícil foi ver uma campanha a decorrer e estar longe. A maior dificuldade foi estar ali, no hospital, com o mundo a pulsar por aí afora”, admitiu Jerónimo, citado pela CNN Portugal, acrescentando ter percebido que, na vida, “tudo é relativo, tudo é precário”. “Aprendi a gostar mais da vida.”

Aqui estou porque é preciso, porque estas eleições são muito importantes para o futuro”, disse ainda o comunista, que apelou ao voto na CDU. “Querem criar o medo, mas votar é seguro. Dizem que não vale a pena, mas cada voto na CDU decide e vai decidir o futuro do país.”

“Recusamos o retrocesso e a estagnação. O voto na CDU é o voto do progresso dos direitos e das condições de vida, mas é também o voto na força de combate às desigualdades e injustiças”, sublinhou Jerónimo de Sousa.

Em declarações aos jornalistas, elogiou também aqueles que o substituíram: João Oliveira, João Ferreira e Bernardino Soares. “Foi uma decisão acertada.”

Já depois da arruada, e confrontado com a mudança de discurso de António Costa que deixou cair as palavras “maioria absoluta” para abrir a porta ao diálogo a “todos”, Jerónimo disse que o socialista “caiu na realidade”.

Mas se, por um lado, o diálogo está aberto à esquerda, o mesmo acontece à direita. “Quem abre a porta à direita é precisamente António Costa com estas conversas que tem tido ultimamente”, atirou.

ZAP //

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