Jeffrey Epstein, o milionário norte-americano acusado de criar uma rede para abusar de menores nas suas mansões, foi encontrado morto na prisão onde estava detido desde 6 de julho, avança a imprensa internacional.
As circunstâncias da sua morte não são ainda claras. A cadeia ABC News e o jornal norte-americano The New York Times avançam que se terá sido suicídio.
O FBI, polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, já disse estar a investigar está a investigar o “aparente suicídio”, segundo as autoridades federais, citadas pela agência de notícias Associated Press.
O prisioneiro foi encontrado na sua cela sem sinais de vida este sábado de manhã e as autoridades ainda tentaram a reanimação, tendo sido transportado para o hospital, onde foi declarado o óbito. A acusação contra Jeffrey Epstein está irritada com o facto de o suicídio do magnata impossibilitar o confronto em tribunal sobre os alegados abusos sexuais a menores.
Um antigo diretor de prisão, Cameron Lindsay, que dirigiu três prisões federais, considerou que o suicídio de Epstein na cadeia representa uma “chocante falha” do sistema.
O bilionário norte-americano foi detido em Nova Jersey no dia 6 de julho, e a polícia encontrou diversas fotografias de raparigas nuas na sua mansão, em Nova Iorque.
Há duas semanas, Epstein foi encontrado deitado no chão da sua cela com ferimentos no pescoço. Na altura, ficou por esclarecer se se as feridas foram auto-infligidas ou provocadas por terceiros.
Caso fosse condenado, o norte-americano poderia enfrentar uma pena de prisão até 45 anos por abuso e tráfico sexual de menores.
Epstein tentou previamente um pagamento de 100 milhões de dólares, cerca de 89,9 milhões de euros, como fiança, além de ter acordado com a utilização de um sistema de monitorização para que não saísse dos Estados Unidos.
Contudo, os procuradores recusaram o acordo, apresentando provas de que o multimilionário poderia sair do país, uma vez que apreenderam um montante elevado de dinheiro em notas e um passaporte australiano com pseudónimo no cofre da sua mansão em Nova Iorque.
Só é pena porque se esperava que denunciasse alguns todo-poderosos.
Trump, Clinton, o princípe Andrew, o advogado Dershowitz e muitos outros poderosos estão safos. E Epstein está agora em Tel Aviv, protegido pela Mossad, para quem sempre trabalhou.