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Itália vai distribuir 202 milhões de doses de vacinas. Putin quer iniciar vacinação já na próxima semana

Hendrik Schmidt / EPA Pool

A vacina contra a covid-19 será gratuita em Itália, cujo Governo prevê distribuir 202,6 milhões de doses em 2021 “num esforço sem precedentes que irá requerer um enorme compromisso coletivo, anunciou o ministro da Saúde.

O ministro, Roberto Speranza, interveio esta quarta-feira no Senado sobre as medidas contra o novo coronavírus a serem implementadas durante as festas de fim de ano e como será o plano de vacinação contra a covid-19 no país.

O governante explicou que “a compra da vacina será centralizada e será administrada gratuitamente a todos os italianos” e que como “é provável que sejam necessárias duas doses, a Itália já tem 202,6 milhões de doses reservadas”.

“O Governo vai acompanhar o progresso” da campanha de vacinação, disse o ministro na sua intervenção no Senado. Segundo Speranza, o período central da campanha de vacinação será a primavera e o verão, já que os primeiros a serem vacinados serão os trabalhadores da saúde e os idosos em lares.

Em seguida, os idosos serão vacinados, começando pelos que estão acima de 80 anos e, posteriormente, pelos que exercem profissões de risco, como polícias e professores.

A distribuição das vacinas, explicou o ministro, será feita com a ajuda do Exército.

A campanha de vacinação começará na primavera de 2021, mas os primeiros lotes das vacinas da Pfizer e Moderna devem ser entregues no final de dezembro ou no início de janeiro. A Itália assinou contratos de fornecimento de vacinas com AstraZeneca, Johnson & Johnson, Sanofi, Pfizer, CureVac e Moderna, de acordo com o ministro.

Putin quer iniciar vacinação já na próxima semana

Por sua vez, O Presidente russo, Vladimir Putin, pediu às autoridades de saúde que comecem já no final da próxima semana a vacinação contra o novo coronavírus.

“Peço que organizem o trabalho para que, no final da próxima semana, comecemos a vacinação em larga escala”, declarou, durante uma videoconferência com a vice-primeira-ministra encarregada da saúde, Tatiana Golikova, afirmando que a “indústria e as infraestruturas estão prontas”.

“Sei que mais de dois milhões de doses já foram produzidas ou serão produzidas nos próximos dias”, acrescentou o Presidente russo, especificando que os “grupos de risco, médicos e professores” serão vacinados primeiro.

A vacina Sputnik V, desenvolvida pelo centro de investigação Gamaleia, em Moscovo, está atualmente na terceira e última fase de testes clínicos com 40.000 voluntários, e os cientistas que a desenvolveram afirmam que é 95% eficaz.

No final de novembro, as autoridades anunciaram que começaram a vacinar os militares russos: mais de 400.000 devem ser vacinados, incluindo 80.000 até ao final deste ano.

As vacinas, que não serão obrigatórias, serão gratuitas para os cidadãos russos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou também nesta quarta-feira que a vacinação nacional contra o novo coronavírus SARS-Cov-2 irá iniciar-se em 5 de janeiro, sublinhando que “assim que as vacinas estiverem prontas, o país está pronto”.

“Quando as vacinas estiverem prontas, o país está pronto”, salientou, acrescentando que haverá então “protocolos claros sobre quem será vacinado primeiro e como isso irá acontecer”, estando planeado o início da imunização em 5 de janeiro de 2021.

ZAP // Lusa

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