/

Ultimato em Itália. Crianças sem vacinas não entram na escola

5

A Itália impôs regras apertadas para quem não cumpre o plano nacional de vacinação obrigatório. As crianças até aos seis anos ficarão proibidas de frequentar a escola se não tiverem em dia o plano de vacinação.

Em Itália, as crianças até aos seis anos de idade ficarão proibidas de frequentar creches, jardins de infância ou escolas se não tiverem o plano de vacinação obrigatório.

Segundo Giulia Grillo, ministra da Saúde italiana, “sem vacinas, não há escola”. A governante explicou que as crianças mais velhas poderão matricular-se, mas os pais que não tenham vacinado os filhos estarão sujeitos a pagar uma multa de 500 euros.

Segundo o Expresso, num país onde menos de 80% das crianças estão vacinados completamente (as autoridades referem que a taxa é de 95% no caso das crianças nascidas em 2015), o Governo italiano tinha concedido até ao dia 10 de março para a atualização dos boletins de vacinas, prazo que foi dilatado um dia, pelo facto de a data anterior coincidir com um domingo.

No entanto, passado esse prazo, não há mais desculpas. “Toda a gente teve tempo de se vacinar”, rematou a ministra italiana à BBC.

Esta lei, apesar de polémica, é uma resposta ao surto de sarampo que assolou o país europeu. Perante as novas regras, uma das principais queixas prende-se agora com a alegada disparidade de critérios com que o processo está a ser conduzido no país, uma vez que são as autoridades regionais as responsáveis por as fazer cumprir.

O principal entrave é que em muitas zonas os cidadãos não estão avisados sobre as consequências de não vacinarem os seus filhos.

A BBC adianta que a lei foi aprovada para reforçar as taxas de vacinação italianas, uma forma de combater o movimento crescente de ativistas que se insurgem contra a vacinação.

ZAP //

Siga o ZAP no Whatsapp

5 Comments

  1. Qualquer dia saberemos a verdade por detrás desta obrigação e toda a propaganda recente.
    Lembrem-se, não há fumo sem fogo. E a comunidade médica também não está a 100% a favor da vacinação.
    Os €€€€€€ passam por cima da ética e da moral neste mundo primitivo.
    Não sou contra a vacinação em si, porque sei que se fosse feita de outra forma era EXCELENTE. apenas sou contra certos e determinados ingredientes que fazem mais mal do que bem. Pesquisem e saberão.
    E, felizmente, não temos a carga vacinal que os EUA têm, especialmente nos bebés e crianças!Verdadeiras bombas-relógio. Agradeçam por isso. No Japão, apenas a partir dos 2 anos é que vacinam, perguntem.se porquê.
    Perguntem-se também porquê que um recém-nascido precisa de uma vacina contra a Hepatite B, apenas transmissível por via sexual, ou agulhas com o vírus…

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.