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Israelitas investem milhões no Porto (e pode vir aí o primeiro hotel só para judeus)

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Há um crescente número de israelitas a investir milhões de euros no Porto. São atraídos pelos bons negócios do mercado imobiliário da cidade e pelo facto de poderem obter a nacionalidade portuguesa de forma fácil, graças à descendência sefardita.

Este interesse israelita pelo mercado imobiliário portuense é descrito pelo Jornal de Notícias que refere, a título de exemplo, dois negócios de milhões de euros fechados recentemente.

Um envolve a aquisição de dois prédios na Baixa do Porto, com o intuito de construir um hotel, e outro negócio passou pela compra de um terreno, por 300 mil euros, para a construção de um edifício residencial com 16 apartamentos, num investimento da ordem dos dois milhões de euros.

Os dois negócios têm dedo do luso-israelita Eliran Graedge, investidor imobiliário que vive em Portugal há 11 anos e que é sócio de uma empresa que se dedica à restauração de edifícios. “Num ano, tivemos perto de dez investidores israelitas a trabalhar connosco no Porto”, revela Graedge ao JN.

Os judeus gostam de negociar e no Porto podem fazer-se grandes negócios“, acrescenta o investidor, notando que os israelitas têm dinheiro para investir porque “em Israel ainda existe muito a prática de aforrar”.

“Qualquer chefe de família, aos 45 anos, já tem meio milhão de euros, o que para nós é muito bom, mas para eles é considerado normal”, aponta Eliran Graedge.

Este luso-israelita também vaticina que, com este interesse crescente no imobiliário da Invicta, dentro de cinco anos a cidade “até pode vir a ter um bairro judeu”. Mais próxima estará a construção do primeiro hotel do Porto apenas para judeus, seguindo “as tradições kosher“, um projecto que poderá ver a luz do dia ainda este ano.

A atracção pelo Porto explica-se também pela facilidade na obtenção da nacionalidade portuguesa, “através do comprovativo de descendência sefardita”, como destaca o JN. Sefarditas é o nome dado aos judeus descendentes das antigas comunidades judaicas de Portugal e de Espanha.

ZAP //

9 Comments

  1. Espera lá, mas os não judeus não podem entrar no dito hotel?
    Onde está a não descriminação em relação à cor, religião, etc.?
    Só espero que a licença não seja aprovada nessas condições.

    • Já houve problemas em vários países com esses judeus radicais, que discriminam e não respeitam os outros!!
      Num hotel semelhante na Suíça, foram mesmo acusados de tratar os funcionários como lixo e arranjaram tantos problemas com as autoridades locais que ao fim de alguns anos tiveram mesmo que fechar o hotel!
      Portanto, o investimento é bem-vindo, mas tem que ser impostas regras logo no princípio para não haver abusos, porque já se sabe como são os religiosos fanáticos com dinheiro…
      São uns autênticos ditadores que nem sequer respeitam os outros judeus mais moderados, quanto mais os que não forem palermas, perdão, religiosos (ou de outra religião)!…

    • JM: já agora não o incomoda as mesquitas que por aí existem ou você frequenta-as?. Também a nova lei da entrada em restaurantes de animais de estimação não o irá incomodar ou você estará disposto a comer junto de um cão que até poderá simpatizar consigo e decidir mijar-lhe no sapato ou um porquinho de estimação uma serpente, há muito por onde escolher e eu pela minha parte incomoda-me mais aquilo a que sou por vezes obrigado a ver na via pública e que não aprovo do que saber que uma determinada casa existe apenas para um tipo de pessoas, não sou obrigado a lá meter o nariz.

      • Vasco, comparações da treta que você faz.
        Mesquita? Sim, pode entrar se quiser, ninguém lhe proíbe. Mas o hotel não vai ser um local de culto, mas de lazer…
        Comer com um cão ao lado? Sem problema, não me faz confusão nenhuma, mas daí a comparar um animal irracional com um racional não me parece muito inteligente…
        Discriminação com base em religião é ilegal segundo a Constituição, ponto.

  2. Não, não pode vir a ter o primeiro hotel só para judeus pela simples razão de que a discriminação com base na religião é ilegal em Portugal.

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