Hazem Bader / EPA
Esta terça-feira, os israelitas vão às urnas nas quartas eleições legislativas em menos de quatro anos. Em contexto de pandemia, o processo é feito em segurança.
As eleições em Israel realizam-se esta terça-feira com várias iniciativas que têm como objetivo facilitar o voto por causa da pandemia de covid-19.
De acordo com o Expresso, milhares de drones vão monitorizar ajuntamentos de pessoas nos 751 locais de voto especialmente estabelecidos para estas eleições.
Se as filas forem demasiado grandes, os drones tiram fotografias, enviam-nas para a Comissão Eleitoral e os eleitores registados naquela zona recebem uma mensagem a informá-los de outras opções menos concorridas, perto da sua área de residência.
O semanário avança também que haverá táxis e outros veículos preparados para levar quem estiver doente ou em isolamento profilático a urnas com menor afluência.
Haverá também, e pela primeira vez, urnas no aeroporto internacional Ben-Gurion, dado que é esperado o regresso de milhares de israelitas para votarem nestas eleições. Só os diplomatas e outros cidadãos com cargos fora do país podem votar no estrangeiro.
Orly Ades, presidente da Comissão Eleitoral, informou que os israelitas que regressem para votar vão ter de fazer quarentena de 10 dias e que os pontos de votação perto do controlo de passaportes são “uma exceção” para “circunstâncias especiais impostas pela pandemia”.
O Governo israelita vai também instalar urnas em 50 autocarros que vão viajar por todo o país e parar em pontos previamente estabelecidos. Vão ainda estar disponíveis 38 locais de voto em 38 hospitais pelo país com doentes internados com covid-19.
Na Cisjordânia, mais de 2.5 milhões de palestinianos que vivem sob domínio israelita não vão poder votar.
Ao que tudo indica, Benjamin Netanyahu deverá respirar de alívio esta terça-feira. Apesar da instabilidade política e do julgamento por corrupção, o primeiro-ministro conseguiu colocar Israel nas bocas do mundo pela rapidez do processo de vacinação e espera agora ganhar com isso.
As sondagens revelam que o Likud, o partido do governante, vai ser o mais votado entre as 39 formações.
