O exército israelita disparou na noite deste domingo contra “suspeitos armados” que cruzaram a Linha Alfa a partir da Síria, perto da cerca de separação entre este país e o território sírio ocupado por Israel dos Montes Golã.
“Há uns momentos as Forças de Defesa de Israel detetaram suspeitos armados que cruzavam a Linha Alfa dentro de Israel, perto da fronteira com a Síria dos Montes Golã. Em resposta, as tropas dispararam contra eles. Não se registaram feridos nos soldados israelitas”, informou o Exército num comunicado divulgado às 23h locais (21 em Lisboa).
Uma porta-voz militar questionada pela agência de notícias espanhola Efe não soube precisar se houve baixas do lado dos suspeitos. A responsável explicou que a resposta de Israel faz parte da “política de impedir violações da soberania israelita e dos acordos de 1974″.
O incidente, pouco comum na região, acontece poucos dias depois de os Estados Unidos terem anunciado que iam retirar as suas tropas da Síria, a braços com um conflito armado desde 2011. Através do Twitter, o presidente norte-americano afirmou: “Derrotámos o Estado Islâmico na Síria, a única razão para estar ali durante a Presidência”.
“Ganhámos!”, reforçou o presidente. “Os nossos rapazes, as jovens mulheres, os nossos homens, vão todos regressar, e vão todos regressar agora”, vincou.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Neetanyahu, assegurou este domingo que a decisão anunciada seu homólogo Donald Trump não alterará a política israelita de “continuar atuando contra as intenções do Irão de se estabelecer militarmente na Síria”.
ZAP // Lusa