Depois de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) referir que há suspeitas de irregularidades nas auditorias feitas às empresas de Isabel dos Santos, a empresária vem agora dizer que, se houve problemas, tudo se deve às auditoras.
Apesar de ainda haver investigações a decorrer, os factos analisados já permitem concluir que houve falhas por parte das auditorias. Neste contexto, a investidora angolana refere que as suas empresas serão assistentes se o Ministério Público abrir processos criminais a matéria ligada à auditoria, refere o Expresso.
“As empresas da Eng. Isabel dos Santos, enquanto clientes, nada têm a ver com eventuais irregularidades que empresas de auditoria possam ter no seu funcionamento e que possam constar deste relatório”, sublinha o comunicado enviado às redações pela empresária, acrescentando ainda que “o que foi avaliado são eventuais irregularidades e ilegalidades praticadas pelas próprias empresas de auditoria, agora em causa”.
Esta quarta-feira, a CMVM publicou um balanço sobre a qualidade da auditoria em 2019 e 2020, e revelou que, das nove auditoras que foram avaliadas no âmbito do escândalo Luanda Leaks, cinco continuam ainda em processo de análise. Quatro das auditorias, cujos processos já foram concluídos, mostraram a matéria enviada para o departamento contencioso, e há mesmo matéria com indícios de crimes.
“As auditoras são entidades independentes e obrigadas ao cumprimento escrupuloso da Lei nos trabalhos que executam, pelo que a possível existência de irregularidades nos trabalhos que executam merecem, naturalmente, a preocupação dos seus clientes pelo receio de terem sido prejudicados com tais eventuais práticas irregulares”, aponta o comunicado, que coloca a culpa nas auditoras.
Pode ainda ler-se no documento enviado por Isabel dos Santos que as suas empresas “confiaram no currículo e capacidade profissional dessas empresas de auditoria e serão as primeiras interessadas no esclarecimento de eventuais irregularidades, e não deixarão de se constituir assistentes, se tais processos existirem”.
O supervisor presidido por Gabriela Figueiredo Dias não identifica que auditoras são estas, nem quais as empresas em causa, mas Isabel dos Santos tem participações na Galp, NOS, no EuroBic e na Efacec. A PwC é a auditora preferencial da empresária – sendo que, devido ao escândalo, houve demissões.
O escândalo Luanda Leaks desencadeou investigações judiciais em Angola e em Portugal, onde já houve buscas a várias empresas da filha do antigo Presidente da República Angolana, José Eduardo dos Santos.
Ahahah. Tem tanta piada esta “sra”. Se foram detectadas irregularidades é porque alguém viu mal. Se foi roubado dinheiro dos contribuintes angolanos é porque as provas não foram obtidas de forma correta, se se se… É preciso paciência para lidar com esta “paciente” da trafulhice 😉 vai embora das empresas portuguesas e com o dinheiro das participações devolva-se aos angolanos que bem precisam mais do que o seu “clã” gatuno! Rua! E vai a Angola porque as autoridades querem discutir umas coisitas ctg, menina do papá 😉 eheh
“e com o dinheiro das participações devolva-se aos angolanos…”
Aos angolanos?
O dinheiro que ela usou foi emprestado bancos portugueses!!
Esta vigarista profissional, no tempo da troika (e com a aval e palmadinhas nas costas de certos dejectos falantes que na altura representavam o Governo de Portugal) teve a lata de pedir dinheiro a CGD (etc), para depois comprar, por exemplo a EFACEC!!
Lindo!..
O quê, eu roubar o povo angolano (entre outras “anexações”)? – Eles é que se deixaram roubar!