//

O pior ainda virá: 2023 vai ser mais caro do que 2022 para o consumidor

2

Vendedores, empresas, investidores… Todos avisam que, ou algo muda profundamente, ou este ano será pior para quem vai às compras.

Quem pensa que 2022 foi um ano muito mau, no que diz respeito à inflação, e que em 2023 as coisas só podem melhorar… É melhor pensar novamente.

Vendedores, empresas, investidores… Todos avisam que, ou algo muda profundamente, ou este ano será pior para quem vai às compras.

A agência Reuters destaca o assunto. Os vendedores e produtores passam por negociações complicadas já desde 2021 – sim, efeitos da pandemia.

Começaram a ter (ainda mais) dificuldades evidentes por causa do preço das matérias-primas e da energia, após o início da guerra na Ucrânia. Aumentaram os preços de alimentos básicos, do pão, da leite, da carne.

Só nas primeiras quatro semanas de 2023, no Reino Unido, os consumidores pagaram mais 16,7% do que em Janeiro do ano passado. Um recorde no país.

E já surgiu um aviso no maior grupo de alimentos do planeta: a Nestlé. O seu director-executivo, Mark Schneider, comentou publicamente que vai aumentar os preços dos produtos da sua empresa ainda em 2023. O motivo, já se adivinhava: compensar os custos de produção mais altos; os consumidores também vão pagar pelo que está a acontecer no outro lado do mercado.

Os custos mais altos diminuíram muito as margens das grandes empresas de produtos embalados. Os preços do trigo ou do óleo de girassol atingiram recordes no ano passado, por causa da guerra.

Também a Unilever deve aumentar os preços em 2023. A estratégia passará por vender menos produtos a preços mais altos.

E a tendência é para os fabricantes de bens de consumo continuarem a aumentar os preços até recuperarem os lucros que tinham.

Alternativas

Os preços só não vão subir muito no resto do ano se os custos das commodities descerem, ou se os consumidores passarem a aderir em massa aos produtos de marca própria.

As commodities são as matérias-primas que não se diferem, independentemente de quem as produziu ou da sua origem. O seu custo é determinado, no geral, pela lei de oferta e procura internacionais.

Há especialistas que prevêem subida de inflação acima dos 10% neste ano, em diversos pontos do planeta.

Outra consequência é a falta de produtos nas prateleiras: os vendedores não chegam a acordo com os produtores e deixa de haver certos produtos para venda. Um exemplo conhecido: a famosa maionese Hellmann’s deixou de ser vendida na África do Sul.

ZAP //

2 Comments

  1. Agradeçam às más políticas praticadas pelo Governo do Sr.º Primeiro-Ministro, António Costa, e a união europeia (ue); o Liberalismo é uma ilusão que se desfaz quando as consequências batem à porta.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.