“Ninguém quer estar na linha da frente” nesta fase. Obstáculos diferentes afectam os dois lados do conflito.
O Inverno, oficialmente, só começa na próxima semana. Na prática já chegou a diversos territórios da Ucrânia – e isso influencia a guerra. Nos dois lados.
O solo fica mais lamacento e “é mau para os avanços militares” dos dois países. Escorrega mais, fica mais difícil para tropas e tanques, descreveu Tyler Kustra: “O solo gelado funciona melhor.”
Tyler Kustra, professor de política e relações internacionais, partilhou no canal Euronews outra das diferenças que Dezembro está a trazer: pragas de animais roedores.
Os russos mostraram imagens de ratazanas “do tamanho de uma espingarda de assalto Kalashnikov”. Estão a lidar com uma “grave infestação de roedores, uma vez que os ratos e ratazanas procuram calor e comida entrando nas suas trincheiras”, descreveu Tyler.
E atirou: “Dado que os ucranianos estão do outro lado da linha da frente, preocupa-me que Putin não seja o único verme com que terão de lidar“.
Os ratos já roeram cabos de equipamentos importantes nas trincheiras ucranianas, entre aquecedores e dispositivos de Internet.
Além dos novos “companheiros” na frente de batalha, as temperaturas descem. Para esta quinta-feira, por exemplo, previam-se 4 graus abaixo de zero na capital Kiev.
“Deitados nas trincheiras quando estão 10 ou 20 graus negativos, os soldados podem ficar com hipotermia”, avisou a investigadora Marina Miron.
Reforça-se a quantidade de combustível, o vestuário. Tudo para sobreviver no campo de batalha.
Mas, quer Ucrânia, quer Rússia, sabem como agir nesta fase. Não é uma fase surpreendente.
E não é uma fase onde há claramente um lado que saia mais beneficiado.
Mas, quer Ucrânia, quer Rússia, sabem como agir nesta fase. Não é uma fase surpreendente.
E não é uma fase onde há claramente um lado que saia mais beneficiado.
O que fica mais afectado será o factor humano, psicológico. “Ninguém quer estar na linha da frente, por isso a moral desce. As pessoas querem estar num sítio agradável e quente, em vez de estarem ao ar livre”, comentou Marina.
Outra grande preocupação no Inverno são os civis na Ucrânia. As centrais eléctricas deverão ser novamente atacadas para impedir que o aquecimento chegue às casas dos ucranianos.
Mas há mais uma intenção nestes ataques: fazer com que a população ucraniana, mais à frente, aceite ser controlada pela Rússia. E que até agradeçam aos russos, na perspectiva de Vladimir Putin.
“Putin não seja o único verme com que terão de lidar”…
Não há nada como manter a elegância na comunicação social…
Nuno Cardoso,
Acha deselegante chamar verme a um louco responsável pela morte de centenas de milhares de pessoas?
Não entendo como ainda existem criaturas capazes de defender esse irmão gémeo do Adolfo e do Estaline, isto em pleno seculo 21.
Os EUA mataram mais pessoas no Vietname, no Laos e no Iraque do que Putin alguma vez conseguirá matar na Ucrânia…Mas não o vejo a chamar Lyndon Johnson, ou Bush de verme…
Quem chamou verme ao Putin foi “Tyler Kustra, professor de política e relações internacionais”, não foi nenhum jornalista! Há que ler com atenção os artigos antes de dizer asneira.
Amigo, um conselho se me permite, vá viver para a Rússia, lá é que é bom.
Como é possível defender esse assassino…. não compreendo.
António Gonçalves, quando um orgão de comunicação social escolhe transcrever uma afirmação polémica, sem discussão, é porque a subscreve. Asneira?…