Inteligência Artificial pode significar o fim da humanidade, alerta Stephen Hawking

NASA

O físico teórico Stephen Hawking – provavelmente, o maior do nosso tempo.

As investigações para a criação de Inteligência Artificial estão a progredir rapidamente, e o seu sucesso será, sem dúvida, “o maior evento na história humana”, afirma Stephen Hawking no The Independent, alertando: “Infelizmente, caso não saibamos evitar os riscos, pode também ser o último”.

Descobertas recentes, como os carros de auto-condução ou os assistentes pessoais Siri, são sintomas de uma corrida de alta velocidade, alimentada por investimentos sem precedentes, para a construção de uma base teórica cada vez mais sólida relativa à Inteligência Artificial. Estas realizações, porém, não serão nada em comparação com as que surgirão nas próximas décadas.

Os potenciais benefícios são enormes – tudo o que a civilização tem para oferecer é um produto da inteligência humana, afirma Hawking. E apesar de não se poder ainda prever o alcance da inteligência artificial, a erradicação da guerra, da doença e da pobreza estaria, certamente, no topo da lista destas incríveis possibilidades.

Infelizmente, e como em quase tudo, há também os pontos negativos, a menos que se aprenda a evitar os riscos. A curto prazo, organizações militares irão considerar sistemas autónomos de armamento, capazes de seleccionar e eliminar alvos, para além das tecnologias capazes de manipular mercados financeiros ou líderes humanos.

Perante estes hipotéticos cenários, Stephen Hawking considera que «todos nós nos devíamos perguntar o que podemos fazer agora para melhorar as hipóteses de recolhermos os benefícios e evitarmos os riscos». E sugere, acima de tudo: “pensar antes de criar”!

CG/ZAP

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