Início do ano lectivo: os números e o aumento da procura por explicações

Escolas têm quatro dias para iniciar o ano lectivo 2022/23, o primeiro sem medidas contra a COVID-19, desde o encerramento em Março de 2020.

O ano lectivo 2022/23 está quase a começar oficialmente. As escolas vão iniciar as actividades entre esta terça e sexta-feira, entre os dias 13 e 16 de Setembro.

Cerca de 1.3 milhões de alunos vão regressar às aulas e, desta vez, sem qualquer medida de combate ao coronavírus.

É o primeiro ano lectivo sem restrições, depois do encerramento global em Março de 2020. Ou seja, a COVID-19 afectou os anos lectivos 2019/2020, 2020/2021 e 2021/2022, cada um em escala diferente.

Na sexta-feira passada o ministro da Educação, João Costa assegurou que “quase todos” os alunos portugueses vão ter todas as aulas. 97% dos professores estão colocados – mas cerca de 60 mil alunos não vão ter docente, pelo menos, a uma disciplina.

Há 600 horários por preencher. “Mas não são necessariamente aulas. Há muitas outras actividades que ocorrem nas escolas que estão associadas a estes horários”, explicou o ministro.

Os professores que tinham sido retirados das listas de colocação, por terem denunciado o contrato, vão poder regressar ao lote de colocados.

Cerca de 2 mil professores apresentaram baixa médica ao longo dos primeiros dias deste mês, indica o jornal Público, que lembra que a Área Metropolitana de Lisboa é onde faltam mais professores, no início deste ano lectivo.

O novo ano lectivo ainda nem começou mas já há centros de estudos praticamente cheios.

O Jornal de Notícias destaca o caso do Periscópio, em Gondomar, que só tem (poucas) vagas para explicações para alunos dos quinto e sexto anos de escolaridade.

“Tem havido uma procura crescente por parte dos pais. Nota-se cada vez mais uma preocupação para que os filhos sejam acompanhados”, confirmou a proprietária Mónica Pombares.

No dia 1 de Setembro já praticamente não havia vagas. O foco são os alunos entre os sétimo e décimo segundo anos.

ZAP //

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