Ministro da Educação actualizou a situação da colocação de professores, na semana anterior ao início de novo ano lectivo.
O Governo está a conseguir superar os números da Pordata, que apontavam para um início do ano lectivo com 100 mil alunos sem professor a, pelo menos, uma disciplina.
Até agora foi possível reduzir em 40% essa previsão, ou seja, haverá cerca de 60 mil alunos sem um professor, no mínimo.
Nesta sexta-feira, na semana anterior ao início do ano 2022/23, o ministro da Educação revelou que “quase todos” os alunos portugueses vão ter todas as aulas.
“Claro que cada aluno sem aulas é um aluno a mais, mas não estamos a falar, como alguns gostam de dizer, de qualquer tipo de caos“, assegurou João Costa.
As listas de colocação de professores referentes à segunda reserva de recrutamento foram publicadas.
Há 600 horários por preencher. “Mas não são necessariamente aulas. Há muitas outras actividades que ocorrem nas escolas que estão associadas a estes horários”, explicou o ministro.
Foram colocados a concurso 4416 horários, que integram mais de 2 mil pedidos de substituição por baixa médica.
As escolas pediram horários no mês passado e foram colocados professores em 97% dos casos, comparando com o período homólogo do ano passado, continuou João Costa.
Para o novo ano lectivo, as escolas vão poder contratar licenciados com créditos na área científica correspondente à disciplina a leccionar, caso precisem de preencher horários.
O ano lectivo deverá começar em todas as escolas na próxima semana, entre terça e sexta-feira, dias 13 e 16 de Setembro.
Se as escolas fossem a Assembleia da República e as empresas dos governantes os lugares já estavam todos preenchidos há muito tempo.