Em destaque está o índice dos produtos energéticos, que continua a ter a diferença anual mais elevada.
O Instituto Nacional de Estatística anunciou esta manhã que a taxa de inflação se fixou nos 9% em agosto, num ligeiro abrandamento face a julho. Trata-se de uma diferença de 8,97% face a agosto do ano passado, apesar de, tal como destaca o mesmo organismo, ser preciso esperar por 12 de setembro para se conhecer os dados definitivos.
Atualmente, as estimativas apontam que, em comparação com o mês anterior, a variação seja de -0,3%. Apesar da aparente diminuição, o indicador continua elevado e em níveis históricos, depois de um julho ter atingido o valor mais alto dos últimos 30 anos, desde novembro de 1992.
Em destaque está o índice dos produtos energéticos, que continua a ter a diferença anual mais elevada, cerca de 24,01% em agosto, quando em julho foi de 31,18%. No que respeita ao índice dos produtos alimentares não transformados, este apresenta uma variação homóloga de 15,44%, sendo esta uma área em que se registou uma aceleração (em julho a diferença homóloga era de 13,22%).
O “indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 6,5% (6,2% no mês anterior), registo mais elevado desde Março de 1994”.
