Infanta Cristina vai pagar cerca de 600 mil euros exigidos pelo Ministério Público

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OEA - OAS / Flickr

A infanta Cristina de Borbón,  filha do Rei Juan Carlos de Espanha

A infanta Cristina de Borbón, filha do Rei Juan Carlos de Espanha

A infanta Cristina, irmã do rei de Espanha, vai pagar na próxima semana os cerca de 600.000 euros que o Ministério Público exige pela sua responsabilidade no caso Noos, anunciou o seu advogado.

O advogado da infanta, Miquel Roca, disse em Barcelona que “na segunda-feira ou o mais tardar no início da semana entregará em tribunal os 587.413 euros que o Ministério Público exige, como beneficiária dos lucros atribuídos ao seu marido, Iñaki Urdangarin, acusado de crimes fiscais.

Este montante corresponde a metade dos fundos que, segundo a acusação, entraram ilegalmente na empresa Aizoon, detida pela irmã de Filipe VI e o seu marido, destinados a despesas pessoais.

O procurador do Ministério Público, Pedro Horrach, considerou que Cristina de Borbón, apesar de não saber da origem ilícita de parte dos fundos que Aizoon recebeu, “beneficiou” deles, porque o marido os usou para pagar serviços e fornecimentos de cariz pessoal e familiar.

O procurador, no entanto, em troca, pediu ao juiz de Palma de Maiorca, que está a investigar o caso, José Castro, que não leve a infanta à barra do tribunal, porque não há indícios para a acusar.

Para o marido da infanta, Iñaki Urdangarin, duque de Palma, a acusação pediu uma sentença de 19 anos meio de prisão e o pagamento de 3,5 milhões de euros, pelo desvio de recursos públicos através de vários alegados crimes de corrupção, fraude fiscal e lavagem de dinheiro, noticiou a Efe,

Para o seu ex-sócio, Diego Torres, a acusação pediu 14 anos e meio de prisão, e para a sua mulher, Ana Maria Tejeiro, dois anos de prisão por lavagem de dinheiro e a devolução de 1.144.240 euros.

/Lusa

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