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INEM vai contratar 200 novos técnicos de emergência pré-hospitalar

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António Cotrim / Lusa

O Governo autorizou a contratação de 200 novos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar para o INEM, para reforçar o atendimento e triagem das situações de emergência médica e assegurar a operacionalidade de diversos meios do instituto, foi hoje anunciado.

O Instituto Nacional de Emergência Médica adianta, em comunicado, que a abertura do novo concurso, que deverá ocorrer nos próximos dias, prevê o preenchimento de mais 200 lugares desta categoria profissional no mapa de pessoal do INEM

Este mapa que passa a contar com 1.095 trabalhadores da Carreira Especial de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), caso se preencha a totalidade de vagas.

Tendo como objetivo contratar o maior número possível de TEPH, o novo concurso prevê a distribuição de vagas ao nível regional, com maior oferta para a Delegação Regional do Norte com 90 vagas, seguindo-se a Delegação Regional de Lisboa, Vale do Tejo e Alentejo com 50 vagas, a Delegação Regional do Centro com 40 vagas e a Delegação Regional do Algarve com 20 postos de trabalho.

Os TEPH são a carreira profissional mais expressiva do INEM e são profissionais de saúde fundamentais da rede de emergência médica do país porque asseguram a primeira resposta às situações de emergência médica pré-hospitalar”, sublinha, realçando que a sua ação pode ser determinante para a sobrevivência de pessoas vítimas de doença súbita ou de trauma.

A atividade do TEPH inclui o exercício de funções nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e o transporte assistido de doentes urgentes e/ou emergentes.

Os 200 novos técnicos a contratar exercerão, entre outras funções, o atendimento das chamadas recebidas nos CODU, respetiva triagem e aconselhamento telefónico, bem como o acionamento, acompanhamento e gestão dos meios de emergência médica, de acordo com os protocolos definidos e sob supervisão de um médico coordenador.

Atuarão em situações de emergência pré-hospitalar, aplicando os cuidados de emergência necessários à preservação da vida humana, da qualidade de vida e diminuição do sofrimento, no âmbito das suas qualificações, e farão “o cumprimento de protocolos de atuação de decisão médica com base na formação profissional adquirida”.

Três grávidas transferidas de Loures para unidades privadas

Três grávidas foram transportadas no fim de semana do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, para unidades privadas, segundo dados do INEM avançados esta segunda-feira à agência Lusa.

Os dados indicam que, no sábado, foram referenciadas duas grávidas e, no domingo, uma grávida, que foram transportadas para hospitais privados com os quais o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem protocolo, nomeadamente a CUF, Luz e Lusíadas, em Lisboa.

Contactada pela agência Lusa, a Unidade Local de Saúde de Loures-Odivelas, que integra o Hospital Beatriz Ângelo, explicou que as três grávidas foram transferidas para hospitais privados, “cumprindo a necessidade de gestão das vagas do SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.

Durante o fim de semana estiveram encerrados cinco serviços de urgência de Ginecologia e Obstetrícia, a maioria em Lisboa e Vale do Tejo.

Segundo as escalas de urgência publicadas no Portal do SNS, às 14:45 de hoje, permanecem hoje encerradas cinco urgências, nomeadamente do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, Hospital das Caldas da Rainha e Hospital de Santo André, em Leiria.

Esta semana, quinta-feira, sábado e domingo serão os dias com mais urgências de Ginecologia fechadas, sete no total.

Nos hospitais Santa Maria, em Lisboa, e Garcia de Orta, em Almada, também serão recebidos apenas os casos referenciados, ou seja, reservados às urgências internas, aos casos referenciados pelo Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM e pela linha SNS 24.

A Direção Executiva do SNS apela à população para “ligar sempre para a Linha SOS Grávida, 808 24 24 24, antes de se deslocar a um serviço de urgência de Ginecologia”.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Convém lembrar que a escolaridade obrigatória em Portugal é definida pela data de nascimento conforme manda a Lei, existem muitos concursos públicos a ser realizados em Portugal para diversos sectores do Estado onde é cometida a ilegalidade de exigir 12 anos de escolaridade, caso contrário a Constituição da República está a ser violada ao permitir somente àqueles que nasceram no Século XXI candidatarem-se a postos de trabalho ou concursos públicos.
    Outra situação que tem de acabar é o esquema que define 10, 11, ou 12 anos de escolaridade, como completo ou incompleto, se passou de ano é porque tem esse grau académico.

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