Três meses depois de ter falhado o lançamento do lander lunar Vikram, que se despenhou a 600 quilómetros do pólo sul, a Índia revelou na quarta-feira um novo plano para regressar à Lua e tornar-se, assim, no quarto país a alcançar o satélite, seguindo os passos dos Estados Unidos (EUA), da Rússia e da China.
Segundo noticiou esta quinta-feira o Observador, a missão Chandrayaan-3 pode descolar da Terra em 2020, já que o projeto está a correr “com tranquilidade”, de acordo com Kailasavadivoo Sivan, líder da Organização Indiana para Investigação do Espaço.
Como revelou o próprio, a instituição está a investir mais nos sistemas de lançamento para o espaço da missão Chandrayaan-3, projeto que inclui o desenvolvimento de um lander, um rover e um módulo de propulsão que vão custar 31 milhões de euros.
Os baixos custos das missões são a base dos planos espaciais da Índia. Em 2017, três anos depois de ter sido o primeiro país asiático a chegar a Marte, com apenas 66 milhões de euros, lançou 104 satélites numa única missão.
O país está também a preparar-se para ser a próxima nação a enviar astronautas para o espaço. Kailasavadivoo Sivan revelou que a agência espacial indiana já escolheu quatro astronautas para incorporar a primeira missão tripulada ao espaço e que todos vão começar os treinos já este mês, na Rússia.
A Índia tenciona enviar os primeiros astronautas para o espaço em 2022. Kailasavadivoo Sivan afirmou que a agência indiana está a fazer “bons progressos” nesse objetivo.
Já o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmou estar confiante nas missões. “Vamos olhar para esta viagem e esforço com muita satisfação. As aprendizagens de hoje vão fazer-nos fortes e melhores. Vai haver um novo amanhecer e um amanhã mais brilhante muito em breve”, declarou.
Será que estão a pensar acarretar para lá o lixo que produzem + o excesso de habitantes que têm?