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GIFT City: Índia está a construir uma cidade de raiz para atrair novos investidores

A ideia é que a mais recente cidade atraia novos investidores, nacionais e estrangeiros, e que se torne num centro financeiro global, a par da Singapura e Hong Kong.

A nova cidade chama-se Gujarat International Finance-Tec City, ou GIFT City, e para já tem apenas alguns edifícios com escritórios, uma escola e um centro de dados. Situa-se no Estado de Gujarat, a oeste da Índia, que é um dos estados mais industrializados do país.

No entanto, esta cidade construída de raiz foi pensada para oferecer aos seus investidores, estrangeiros um fácil acesso à economia indiana, que está em grande expansão. Aliás, a economia indiana cresceu mais do que a da China no último trimestre de 2017, com um aumento de 7,2%, escreve a Visão.

A GIFT City, a primeira cidade inteligente da Índia, é a concretização de uma vontade do primeiro-ministro indiano Narendra Modi, que quis construir um centro de crescimento dos serviço financeiros do país.

O objetivo é que esta cidade se torne num centro financeiro global, capaz de competir com Singapura e Hong Kong. Além disso, espera-se que esta cidade recente seja capaz de atrair novos investidores nacionais, mas principalmente estrangeiros.

Ajay Pandey, CEO da GIFT City (que em vez de um autarca, tem um CEO), afirmou à CNN que este espaço tem tudo o que é necessário para continua a evoluir “do ponto de vista negocial”.

Foram estabelecidas na cidade duas bolsas de valores e as isenções governamentais tornaram o comércio livre de impostos e mito mais apelativo. Além disso, a cidade vai ter o seu próprio regulador financeiro, que irá evitar que os investidores estrangeiros tenham de enfrenta tantas burocracias.

Pandey não duvida o potencial, mas garante que há um longo caminho por percorrer. “Singapura e Hong Kong não foram construídas do dia para a noite, temos muito que fazer”, disse.

Devido aos baixos preços das propriedades, isenção fiscal e outros incentivos, a GIFT City já ajudou muitas empresas estrangeiras a reduzir os seus custos em mais de 80%. São já cerca de 200 empresas a operar na cidade, que empregam 7.500 pessoas.

O próximo passo é tornar a cidade numa zona habitacional. As primeiras residências deverão estar prontas em maio. Até lá, os trabalhadores são levados até à cidade de autocarro.

ZAP //

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