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Tensão escala. Índia bane TikTok (e mais 58 aplicações chinesas)

A Governo da Índia baniu 59 aplicações chinesas no país. Entre elas estão aplicações famosas como o TikTok e o serviço de mensagens chinês concorrente do WhatsApp e Telegram, o WeChat.

De acordo com o The Verge, o TikTok, rede social chinesa concorrente do Instagram e Facebook que está em rápida ascensão, é uma das 59 aplicações banidas na Índia pelo governo do país. O executivo indiano também baniu a aplicação de mensagens chinesa concorrente do WhatsApp e Telegram, o WeChat, e outros softwares móveis porque são “prejudiciais à soberania e integridade da Índia“.

A Índia representa 30% dos dois mil milhões de downloads registados no TikTok. O WeChat também sai prejudicado nos mais de mil milhões de utilizadores que já acumula em todo o mundo.

O TikTok, que é detido pela empresa chinesa ByteDance, foi lançado na China em 2016. Fora do país substituiu a aplicação musical.ly, que foi comprada pelo Tik Tok em novembro de 2017. O serviço permite que os utilizadores criem vídeos que duram até 15 segundos e que interajam uns com os outros com uma aplicação interna de mensagens.

O WeChat, que foi lançado em 2011, funciona de forma muito semelhante ao WhatsApp.

Esta não é a primeira vez que aplicações chinesas sofrem represálias. De cordo com o jornal norte-americano The New York Times, em janeiro, o TikTok tinha falhas graves de segurança. A história teve também como base acusações de conluio dos responsáveis pelo serviço com o governo chinês.

Na Índia, o TikTok já tinha sido banido em 2019 por promover “a degradação cultural”. Contudo, uma semana depois, voltou a estar ativo.

Desta vez, o bloquio pode demorar mais tempo. As tensões entre a Índia e a China têm estado a escalar depois de, no início deste mês, 20 soldados indianos terem sido mortos na fronteira chinesa e indiana.

ZAP //

 

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