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Incêndio destruiu totalmente prédio de 20 andares em Milão. Há 70 famílias desalojadas

Matteo Corner / EPA

Incêndio destrói prédio em Milão

Um incêndio de grandes dimensões deflagrou, durante a tarde de domingo, num prédio de 20 andares na cidade italiana de Milão. As chamas começaram no interior de um apartamento do 15.º piso.

O fogo começou por volta das 17:45 locais (menos uma hora em Portugal), e ainda esteve em resolução durante a madrugada.

De acordo com o Corriere della Sera, uma criança, ao aperceber-se do fumo e do cheiro a queimado na casa ao lado, desceu as escadas e, batendo porta a porta, foi alertando os vizinhos que começaram a ligar para o número de emergência.

Depois do alerta, os moradores só tiveram tempo de sair, antes de o prédio ter sido completamente consumido pelas chamas.

Aproximadamente 70 famílias habitavam na Torre dei Morto, um edifício residencial construído há dez anos e que está agora em risco de colapsar.

“Todos os residentes do edifício foram contactados e a boa notícia é que todos responderam. Pelo que percebemos, tendo contactado toda a gente, acredito que podemos descartar a existência de vítimas mortais. Contudo, quero esperar para entrar em cada apartamento”, afirmou Giuseppe Salal, em declarações citadas pela agência Ansa.

As famílias desalojadas passaram a noite em hotéis da cidade ou procuraram abrigo em casa dos seus familiares.

Em menos de quinze minutos, as chamas destruíram totalmente o arranha-céus, provocando uma enorme nuvem de fumo. “Tudo derreteu como manteiga”, relataram alguns moradores.

Os bombeiros conseguiram entrar em todos os apartamentos na tentativa de salvar quem pudesse ter ficado no interior.

As autoridades milanesas confirmaram que não há qualquer vítima ou ferido a registar. Contudo, 20 pessoas precisaram de receber assistência médica por terem inalado demasiado fumo.

Já foi aberto um inquérito para apurar as causas do incêndio, que pode ter sido provocado por um curto-circuito no interior de um dos apartamentos.

Alguns especialistas apontam que o revestimento “não era adequado”, defendendo que “a lei deve obrigar a ter revestimentos à prova de fogo”.

ZAP //

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