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PSD insistiu, mas impugnação a Santana Lopes foi rejeitada pelo tribunal

Mário Cruz / Lusa

Ex-primeiro ministro, ex-presidente da câmara de Lisboa e da Figueira da Foz, ex presidente do PSD e do Sporting, ex provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, fundador do Aliança: Pedro Santana Lopes

O tribunal voltou a rejeitar o pedido de impugnação à candidatura de Pedro Santana Lopes à Figueira da Foz, pedido pelos sociais-democratas.

A candidatura do PSD ao município da Figueira da Foz entregou em tribunal um pedido de impugnação da candidatura independente de Santana Lopes, alegando a violação da lei que regula a eleição dos órgãos das autarquias locais.

Os sociais-democratas alegavam que o movimento independente tem apresentado denominações diferentes numa mesma candidatura.

Depois de uma primeira tentativa de impugnação ter sido rejeitada pelo tribunal, o PSD voltou a entregar nova queixa sobre a alegada falta do número mínimo de assinaturas exigida por lei e a utilização de diferentes designações pela candidatura de Santana Lopes

Apesar da insistência da candidatura de Pedro Machado, o tribunal voltou a não dar razão ao partido, de acordo com uma decisão desta segunda-feira noticiada pelo jornal Público.

O tribunal considerou que “as assinaturas dos proponentes se encontram em folhas todas elas identificadas nos respetivos cabeçalhos, com o nome Pedro Santana Lopes e a designação do referido grupo, não restando dúvidas de que os proponentes apuseram a assinatura em folhas com a candidatura devidamente identificada”, lê-se na decisão judicial.

“Tudo visto e ponderado, decido julgar improcedente, por falta de fundamento, a reclamação apresentada pela lista da candidatura do Partido Social Democrata — PPD/PSD, à candidatura apresentada pelo Grupo de Cidadãos Eleitores Figueira A Primeira”, lê-se ainda no documento citado pelo matutino.

Na semana passada, Pedro Santana Lopes acusou PSD e PS de terem um “pacto” para atacar a sua candidatura.

“Como é que têm coragem de se apresentar a eleições, quando estiveram em funções nos últimos anos e fizeram pouco ou nada pela Figueira”, questionou o antigo líder do Aliança, criticando os adversários de “terem hibernado nos últimos 12 anos” e “apresentarem medidas só quando há eleições”.

“Com outros teríamos quatro anos de hibernação e connosco quatro anos de trabalho, progresso e desenvolvimento pelos figueirenses”, concluiu.

Daniel Costa, ZAP //

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