Fusako Shigenobu foi uma das fundadoras do Exército Vermelho Japonês. Ao ser libertada, admitiu: “Causámos danos a pessoas inocentes”.
Uma das fundadoras do Exército Vermelho Japonês saiu da prisão, 22 anos depois de ter sido detida.
Fusako Shigenobu tem agora 76 anos e fugiu às autoridades japonesas ao longo de cerca de 30 anos.
Até que foi detida em Osaka, em 2000. Mais tarde foi condenada a uma pena de prisão de 20 anos.
O Exército Vermelho Japonês foi criado há pouco mais de 50 anos, em 1971. Era um grupo ligado a militantes da Palestina, defensor das causas palestinas, e foi responsável por vários ataques – aeroporto, embaixadas, consulados.
O grupo militante socialista terá estado por detrás do ataque ao aeroporto de Telavive, em Israel, que matou 28 pessoas.
Fusako Shigenobu nunca terá estado presente, fisicamente, nos atentados. Mas foi condenada por ter planeado um cerco à Embaixada de França em Haia, na Holanda.
Esteve presa durante mais de duas décadas, dissolveu o Exército Vermelho Japonês pouco depois de ter sido detida e terá passado por uma operação a um cancro.
Ao ser libertada, neste sábado, comentou que sai “viva” mas admitiu: “Já foi há meio século… Mas causámos dados a pessoas inocentes, que nem conhecíamos, porque dávamos prioridade às nossas causas”.
“Embora aqueles fossem tempos diferentes, gostaria de aproveitar esta oportunidade para pedir desculpas, profundamente”, acrescentou.
Fusako tinha à sua espera, não só a sua filha e jornalistas, como também diversos apoiantes do Exército Vermelho Japonês.
Fusako Shigenobu ficou conhecida como a “imperatriz do terror”.
Há outros antigos elementos do Exército Vermelho Japonês que ainda estão a ser procurados pela polícia do Japão.
Boa seita e com boas raízes sem dúvida!