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Portagem na A23
Números do IMT mostram que o aumento mais expressivo de tráfego nas estradas em causa decorreu na A13-1, entre Almalaguês e Condeixa.
O ano 2025 começou com uma novidade em auto-estradas que mexe com o bolso de milhares de portugueses: o fim das portagens em diversas antigas SCUT.
Essas sete auto-estradas (ou troços) de ex-SCUT, que agora voltam mesmo a ser sem custos para o utilizador, são: A13 e A13-1 (Pinhal Interior), A22 (Algarve), A25 (Beiras Litoral e Alta), A23 (Beira Interior), A4 (Transmontana e Túnel do Marão) A24 (Interior Norte) e A28 (entre Esposende-Antas e entre Neiva-Darque).
Esta medida trouxe uma poupança de, no máximo, 36,80 euros por dia; este valor mais alto aplica-se na A23, na classe 4 – veículos com quatro ou mais eixos.
Além do dinheiro, houve outros números que se alteraram desde Janeiro: o número de veículos a passar nessas auto-estradas.
Entre Janeiro e Março, foram 130 694 veículos por dia. Em média houve uma circulação extra de cerca de 25 mil veículos por dia. Concretamente, mais 25 306 veículos por dia, comparando com o primeiro trimestre do ano passado. Isto num total
O Relatório de Tráfego da Rede Nacional de Autoestradas do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) mostra que os maiores aumentos de veículos são na A13-1 e na A13. São umas subidas impressionantes de 51% e de 49,44%, respectivamente.
Também na A28, nomeadamente entre Neiva e Darque (Viana do Castelo), registou-se uma subida significativa, de 35,5% de tráfego, destaca o Jornal de Notícias.
Bem mais a sul, na A22 – Via do Infante (Algarve), houve mais 4 196 carros por dia do que no primeiro trimestre do ano passado.
A EN 125 agradece: “Aliviou muito a EN 125, que era e continua a ser urbana, não obstante grande parte estar requalificada. Chegando o verão, era um sufoco circular ali”, comenta João Vasconcelos, porta-voz da Comissão de Utentes da Via do Infante.
“Estou convicto de que este Verão será muito melhor, sem as portagens. A A22 sempre foi um balão de oxigénio para as pessoas, para as empresas e famílias. É muito mais rápida”, continuou João.
No outro extremo, a menor diferença no tráfego verificou-se na A4, entre Parada de Cunhos e Quintanilha: apenas mais 432 carros por dia.
Porque não implementam em Portugal o mesmo modo de pagamento – custo, tal como existe na Suissa?
Cada condutor pode – se quiser pagar o uso de todas as auto estradas pelo montante de € 50 ? Se quiser,
obviamente, tendo sempre a possibilidade de pagar cada vez que usa, só que dessa forma fica muito, muito
mais caro. O Estado recebia antecipadamente. Mais prático para o Estado, controla as matrículas – velocidade
média de TODOS os carros/condutores que tenham optado por esse sistema, muito mais barato.
Claro que haveria quem ficasse a berrar.
Sugestão.