Fim de portagens: poupança chega aos 36,80 euros por dia

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Jelger / Wikimedia

Portagem na A23

Beira Interior “celebra” mais: as maiores poupanças se verificam na A23. Para ligeiros, pode haver poupança de praticamente 15 euros por dia.

Ano Novo, viagens com preços novos, mais concretamente no que diz respeito às viagens realizadas nas antigas SCUT que agora voltam a ser isso: sem custos para os utilizadores.

Desde esta quarta-feira, dia 1 de Janeiro, sete auto-estradas (ou troços) deixaram de ter portagens.

A lista: A13 e A13-1 (Pinhal Interior), A22 (Algarve), A25 (Beiras Litoral e Alta), A23 (Beira Interior), A4 (Transmontana e Túnel do Marão) A24 (Interior Norte) e A28 (entre Esposende-Antas e entre Neiva-Darque).

As maiores poupanças são na A23, uma das maiores auto-estradas do país, que liga Torres Novas à Guarda.

As contas do Correio da Manhã mostram que os condutores de ligeiros (classe 1) poupas até 7,40 euros por viagem. Ou seja, uma poupança de praticamente 15 euros por dia, se fizer ida e volta ao longo de toda essa auto-estrada.

A maior poupança de todas ocorre também na A23, mas para a classe 4 – veículos com quatro ou mais eixos. Estas viaturas poupam 18,40 euros por viagem, 36,80 euros por dia.

No limite, um condutor de veículo classe 4 pouparia quase 9.000 euros por ano (mas seria preciso percorrer toda a A23, nos dois sentidos, e em todos os dias de trabalho…).

A A25 tem números semelhantes: 6,70 euros por viagem para ligeiros, 17 euros para a classe 4.

A menor poupança verifica-se na A4, que mesmo juntando os antigos pórticos de Quintanilha e Túnel do Marão, fica-se pelos 1,20 euros por viagem para classe 1; e no máximo 2,95 euros por viagem para classe 4.

No entanto, no geral as portagens deverão aumentar 2,2% ao longo de 2025. Na auto-estrada principal, A1, entre Lisboa e Porto uma viagem sobe 70 cêntimos – os ligeiros passam a pagar 24,60 euros pela viagem.

ZAP //

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3 Comments

  1. “Poupança” é uma ilusão para consumo de iletrados financeiros.
    Estas borlas significa, na prática, que passarão a ser todos os contribuintes a pagarem aquilo que a maioria deles não usufruirá.
    E esse dinheiro que irá para pagar às concessionárias, não irá para outras coisas mais relevantes para o país.

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  2. Pena que não esteja explícito que a A25 não é por inteiro. De Estarreja e Albergaria para Aveiro continua a ser pago. Expliquem porque não se entende. As notícias sempre falaram em A25 e não partes da A25 sem pagar……

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