Não se “ressuscita ao fim de seis meses”. IL quer acabar com a validade das certidões de óbito e nascimento

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Gatopolitico / Wikimedia

Carlos Guimarães Pinto, deputado do Iniciativa Liberal

“Uma pessoa não deixa de nascer ao fim de seis meses, não ressuscita ao fim de seis meses, portanto, o nosso objetivo é retirar a possibilidade de ressurreição das certidões de óbito e de estender a validade a todas estas certidões”, afirmou Carlos Guimarães Pinto, deputado da Iniciativa Liberal (IL).

À Renascença, o deputado explicou o projeto de lei que o partido pretende fazer entrar na Assembleia da República para que as certidões pedidas online deixem de ter validade.

Neste momento, as certidões de nascimento, casamento e óbito pedidas dessa forma têm validade de seis meses e custam 10 euros. Também é possível pedir a declaração de maternidade e perfilhação.

Para Carlos Guimarães Pinto, isto é “uma forma do Estado ir buscar umas taxinhas aqui e ali, retira dinheiro ao bolso das pessoas e introduz burocracia desnecessária”. Não há, no entanto, valores sobre quanto recebe o Estado, por ano, com estas taxas.

Também sobre a mesma proposta, referiu ao Diário de Notícias que “se é verdade que a disponibilização destas certidões por via eletrónica foi um passo importante na simplificação destes procedimentos”, agora é importante “dar um passo em frente e libertar as pessoas dos custos e da burocracia que, ainda que em menor escala, se faz sentir e não tem justificação”.

A portaria foi publicada em 2017 no âmbito do Simplex, permitindo que este tipo de certidões possam ser pedidas online.

ZAP //

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