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Ibiza planeia ter “detetives” estrangeiros infiltrados em festas ilegais

Medida tem como objetivo controlar as festas ilegais, promovidas com frequência nas redes sociais e que atraem locais, turistas e trabalhadores sazonais.

Perante o número de casos crescente — a incidência está acima dos 1.800 casos por mil habitantes — e a sucessiva chegada de turistas estrangeiros, Ibiza prepara-se para implementar um novo método para controlar as festas ilegais que, por esta altura, são frequentes na ilha conhecida pela vida noturna.

Como tal, e segundo avança o The Guardian, as autoridades estão a reunir um grupo de indivíduos estrangeiros, autênticos “agentes”, que esteja disponível para se infiltrar em festas que violem as regras impostas e que reportem as infrações à polícia.

Atualmente, a maioria das discotecas de Ibiza estão fechadas, com a exceção a consagrar os espaços que consigam organizar eventos ao ar livre onde os clientes estão sempre sentados. Os ajuntamentos em restaurantes e bares estão também limitados a pequenos grupos, pelo que a autarquia culpa as festas ilegais pelo pico recente nos casos.

Em vigor estão também uma série de restrições como a proibição de ajuntamentos em casas entre a 1h e as 6h da manhã, podendo as multas chegar aos 6 mil euros para aqueles que organizam festas ilegais. Mesmo assim, estas não param.

Segundo o Sapo24, estes ajuntamentos ilegais são promovidos nas redes sociais, atraem locais, turistas e trabalhadores sazonais.

Para Mariano Juan, vice-presidente do Conselho Insular de Ibiza, “as festas já não são apenas uma questão relacionada com a ordem pública — que sempre o foram —, mas agora representam um risco óbvio para a saúde das pessoas“.

“A própria polícia diz que é difícil infiltrarem-se, pois são conhecidos pelos habitantes locais. Por isso, temos de procurar ajuda lá fora”, afirmou.

“Estamos a trabalhar nisto há duas semanas e não temos dúvida de que estará no terreno no verão. É uma necessidade para salvaguardar a situação de saúde em Ibiza”, reforçou o governante, reconhecendo que a implementação do plano não será “fácil”.

ARM, ZAP //

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