Richard Barnett, o homem que foi fotografado a sentar-se na cadeira de Nancy Pelosi durante o ataque ao Capitólio, escreveu num post no Facebook que estava “preparado para uma morte violenta”.
Segundo o The Independent, Barnett partilhou uma foto sua no Facebook onde afirma: “vim a este mundo a gritar, coberto com o sangue de outra pessoa. Não tenho medo de sair da mesma forma”.
Anteriormente, o norte-americano já tinha criticado Nancy Pelosi por usar o termo “nacionalista branco” de forma depreciativa. Barnett, natural do Arkansas, fez um post sob um pseudónimo, revela o jornal britânico.
“Eu sou branco. Não tenho como negar isso. Eu sou um nacionalista e coloco a minha nação em primeiro lugar. Isso torna-se um nacionalista branco”, escreveu ele, acrescentando que qualquer pessoa que não se identifique como nacionalista deve deixar o país.
Em declarações à TV 5News, Barnett criticou as ações da polícia do Capitólio. “Nós fomos até lá. Eles começaram a injetar gás lacrimogéneo, começaram a agredir o nosso povo. Essa atitude irritou algumas pessoas”, explicou.
A estação de televisão local questionou o apoiante de Trump sobre possíveis acusações federais. Neste sentido, Barnett mostra-se tranquilo e disse que não tem medo, porém assume que há possibilidades de ser acusado, ainda assim sublinha que não fez nada de ilegal. “Não arrombei as portas. Fui empurrado para dentro. Não era a minha intenção entrar. Eu andava à procura de uma casa de banho”.
Barnett disse ao 5News que empurrado para dentro do Capitólio quando a multidão arrombou as portas, e que foi nesse seguimento que encontrou o escritório de Pelosi. “Eu coloquei os meus pés em cima da mesa”, assumiu o republicano.
De acordo com o The Independent, as partilhas no Facebook, em contas vinculadas a Richard Barnett, espalham falsas alegações de fraude eleitoral.
Porém, ao mesmo tempo que critica as ações da polícia do Capitólio, foi também visto em imagens a usar um logótipo Blue Lives Matter em apoio à aplicação da lei. Barnett também arrecadou fundos para o departamento de polícia de Sulphur Springs no Arkansas, relatou o The Westside Eagle-Observer.
O mesmo jornal indica que Barnett também partilhou teorias de conspiração sobre a covid-19, apelou a que não se usasse máscara e questionou a eficácia das novas vacinas destinadas a erradicar a pandemia.