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Afinal o bebé Charlie vai ter mais uma hipótese

Charlie Gard sofre de uma doença rara e sem cura. Estava previsto que as máquinas que o mantêm vivo fossem desligadas na passada sexta-feira mas os pais conseguiram mais uns dias para se despedirem do filho, mas ainda há esperança para o bebé.

O bebé Charlie pode ter uma nova hipótese de sobreviver, apesar da decisão do tribunal. Pelo menos essa é a crença dos pais, após novos depoimentos assinados por cinco médicos de vários pontos do mundo.

Tendo em conta informações divulgadas pelo Daily Mail, Connie Yates anunciou a existência de um tratamento experimental no qual cinco médicos acreditam. Estes profissionais de saúde estão dispostos a salvar a vida de Charlie e, inclusive, a deslocarem-se ao Reino Unido.

Duas crianças com doenças genéticas similares foram submetidas a estes tratamentos e estão a “viver vidas normais” um ano depois, o que enche os pais de Charlie de esperança.

“Tudo o que queremos é dois ou três meses para saber se funciona. Há potencial para que ele possa ser um menino normal, mas sem experimentar não sabemos”, disse a mãe de Charlie.

Os pais reunir-se-ão com os responsáveis do hospital em que Charlie está internado e têm esperança de que o desligar de máquinas seja adiado quando o estudo científico feito pelos médicos for apresentado.

O bebé de dez meses está internado num hospital, em Londres, e depois de terem tentado levar o filho aos Estados Unidos para um tratamento experimental, os pais viram o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos recusar-lhes o pedido e ordenar que se desligassem as máquinas que o mantêm vivo, dando-lhe apenas cuidados paliativos.

O casal angariou na altura mais de 1,4 milhões de libras – cerca de 1,5 milhões de euros – através de donativos que viriam a financiar a viagem.

Consumado o desfecho do processo, os pais decidiram usar o dinheiro para criar uma associação com o nome de Charlie que ajude crianças que sofram da mesma condição rara – Síndrome de Depleção Mitocondrial, uma doença rara que provoca danos cerebrais irreversíveis.

ZAP //

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