O Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, assinou um despacho que decreta a “prontidão, activação e colaboração das Forças Armadas” na luta contra a covid-19. Um documento que é “hilariante, ridículo e uma provocação aos militares”, de acordo com a Associação de Oficiais das Forças Armadas.
Assinado pelo ministro da Defesa no passado dia 28 de Outubro, o decreto foi publicado em Diário da República nesta terça-feira e “determina a prontidão, activação e colaboração das Forças Armadas” no combate à pandemia.
O documento aponta que “os ramos das Forças Armadas vão contribuir com os recursos humanos e materiais que se revelem necessários a apoiar as entidades competentes“.
Para o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), António Mota, trata-se de um despacho “hilariante, ridículo e uma provocação aos militares“, conforme declarações à Rádio Renascença.
“Só faria sentido se tivesse sido escrito em Março e não agora”, afirma António Mota, sublinhando que “o despacho não traz nada de novo”, já que esse apoio está a ser feito pelas Forças Armadas desde o início da pandemia.
O despacho “só serve o propósito da auto-promoção de alguém que nunca conseguiu resolver os problemas dos militares”, acusa ainda o líder da AOFA, apelando aos portugueses para que “não se deixem ser manipulados”.
António Mota sustenta ainda que a “provocação” do ministro “chega até a roçar a ofensa despudorada”.
“Esta atitude de colocar as Forças Armadas em prontidão por parte do Ministério da Defesa só se compreende pela necessidade de vir a terreiro dizer: ‘agora é que é! Agora é que as Forças Armadas vão estar ao serviço da população…. e sou eu que mando’”, atira ainda o presidente da AOFA.
O representante dos oficiais também lamenta que “o ministro da Defesa não tivesse aproveitado para acrescentar no despacho a autorização de verbas” para a dotação de meios, “designadamente logísticos e financeiros”, para que as Forças Armadas “possam cumprir estas missões, não tendo que estar a dispor dos seus parcos orçamentos de funcionamento para as custear, tendo assim de pôr em causa outras missões”.
João Titterington Gomes Cravinho (Coimbra, 16 de junho de 1964) é um professor universitário (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra), político e diplomata português.
É filho de João Cardona Gomes Cravinho.[1]
Foi Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, no XVII e XVIII Governos Constitucionais, entre os anos de 2005 e 2011.
É o atual Ministro da Defesa Nacional, desde 15 de outubro de 2018.[2
Da wiki que todos podem consultar o que se conclui fácilmente do grande currículum : é filho do papá …, como tal, é grande sumidade; mas não será caso único …
grande curriculun para depis nao perceber patavina de tropa.
alguns precisam de passarem pela tropa para sentirem o tal espirito que os militares falam. outros mesmo que por la passem nunca chegam a perceber patavina
estes politicos pensam que é so mandarem uma “postas de pescada” para o ar e vao todos a correr.
outro dia foi o despacho por causa do “genero”. queria alterar tudo de um dia para o outro
ha quase um ano que as FA andam a ajudar e este ministro so agora é que saiu da hibernaçao?
Bem visto!
Tanto para este, como para a esmagadora maioria dos (ir)responsáveis da “máquina pública”, é o Principio de Peter no seu melhor.
Falta no curriculun ter andado uma vez de bi vicleta e caído.
Nitidamente uma galinha fora do ” poleiro “.