O rei Filipe VI transmitiu esta sexta-feira à princesa Leonor o compromisso “pessoal e institucional” que possui como herdeira da Coroa na entrega dos Prémios Princesa de Astúrias 2019, cerimónia acompanhada no exterior por uma manifestação de protesto.
Felipe VI dirigiu-se à herdeira da Coroa para lhe recordar que a “obrigação” de servir Espanha e os espanhóis deve ser “o maior orgulho e a máxima honra” que possa alcançar e pedir-lhe que atue sempre “com o ânimo de esperança, com coragem e com valentia; crescendo em responsabilidade, em bondade e em exemplaridade”.
O rei disse ainda que a princesa herdeira deverá ser “dia a dia uma referência de serviço” para o país e um mundo onde “inevitavelmente” encontrará “desencontros e incertezas”.
Na sua intervenção, o primeiro discurso que pronunciou enquanto futuras rainha, a princesa Leonor afirmou que a sua condição de herdeira a “compromete com a entrega e o esforço de servir Espanha e os espanhóis”, um desafio que assume com “responsabilidade” e “muita honra”.
Leonor de Bourbon interveio pela primeira vez na cerimónia de entrega dos Prémios Princesa de Astúrias no Teatro Campoamor de Oviedo, juntamente com os reis e a sua irmã, a infanta Sofia, num momento que considerou “inolvidável”.
“Hoje é um dia muito importante na minha vida e que aguardei com muito desejo”, afirmou a princesa, que pronunciou a sua primeira alocução com 13 anos, a mesma idade com que se estreou o seu pai, Filipe VI, em 1981, no mesmo local.
No exterior do Teatro, cerca de 500 pessoas, segundo a agência noticiosa Efe, concentraram-se na praça de La Escandalera de Oviedo para rejeitar os Prémios Princesa de Astúrias 2019, um protesto acompanhado por bandeiras e cartazes favoráveis à República e críticas às autoridades e galardoados.
“República Asturiana. Lutando pela soberania” foram algumas das frases inscritas nos cartazes, e enquanto erguiam bandeiras republicanas e independentistas. A poucos metros, outro grupo elogiava a monarquia, com as bandeiras de Espanha.
// Lusa
Porque será que os independentistas e os republicanos não se juntam em partidos e se sujeitam a plesbicito? Porque sabem que nunca ganharão quaisquer eleições e, assim, preferem a revolta e o golpe de estado como foi o caso de Portugal, Brasil e outros?
Eh lá… onde tens andado nas ultimas décadas?!
Sinceramente, fiquei sem perceber se o teu comentário é irónico ou se estás mesmo a falar a sério… espero que seja a primeira!…
Não há partidos independentistas e republicanos em Espanha?!
“Porque sabem que nunca ganharão quaisquer eleições”?!
O quê?!..
Pois “nunca ganharão”… por isso é que no Parlamento da Catalunha, os independentes “só” estão em maioria há muitos anos e, no referendo “ilegal” de 2017 sobre a independência, o SIM ganhou com 90%!!
E, porque não se sujeita o Reino de Espanha a um referendo para saber a vontade dos catalães?!
Pois…
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Já agora, porque há uma “herdeira” à Coroa?!
Porque não se sujeita a Coroa a votos?!
Pois…
Estou a falar a sério. Se há partidos republicanos (pelo menos um), então nunca ganharam as eleições legislativas. Não ouço os partidos nacionais a questionarem a monarquia. Para que há de a coroa sujeitar-se a votos se apenas tem um papel representativo? Para quê gastar dinheiro em mais eleições se não tem poder legislativo, nem executivo, muito menos judicial. Por falar em judicial, porque não se sujeita, em Portugal, o Procurador Geral da República a votos? Afinal não é o Ministério Público que representa os interesses do povo? Além disso, se o Chefe de Estado representa o país, então é um símbolo do país. Deve-se mudar de símbolo de 4 em 4 anos? Isso ajuda à estabilidade do Estado?
Pense nos países mais progressistas da Europa. São repúblicas? E Canadá, Austrália, Japão, Nova Zelândia?
Ui… que confusão para aí vai…
Estás a baralhar tudo!…
“Se há partidos republicanos (pelo menos um), então nunca ganharam as eleições legislativas”
Se há? 1?
A Izquierda Unida é um partido nacional e sempre foi republicano e há muitos partidos republicanos regionais!!
Nunca ganharam eleições legislativas (nacionais) porque normalmente são isso mesmo: regionais!!
E sendo boa parte deles independentistas, só tem representação na sua região e, como é óbvio, não tem votos (ou sequer concorrem) no resto de Espanha!!
“Não ouço os partidos nacionais a questionarem a monarquia”
Não? Ou andas muito distraído, ou não conheces nada sobre a realidade espanhola!…
O Podemos ainda há pouco falou num referendo à monarquia e a Izquierda Unida sempre pediu a abolição da monarquia.
Ouve-se isso agora muito bem isso na Catalunha!…
E na população espanhola em geral:
“Espanha. Seis em cada dez querem referendo à monarquia”
expresso.pt/internacional/2019-01-06-Espanha.-Seis-em-cada-dez-querem-referendo-a-monarquia
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Essa teoria dos países progressistas (o que quer que isso seja!) serem monarquias não tem ponta por onde se lhe peque até porque a “realeza” só serve para enfeitar (e para fazer cenas, como acontece frequentemente na Espanha ou no RU) e não tem qualquer poder ou relevância na gestão dos países!!
Aposto que se o povo desses países fosse agora a escolher pela primeira vez (do “zero”), nenhum escolheria ser representado por um palerma qualquer que não foi eleito e que tem mais direitos do que o resto do povo, só porque nasceu em determinada família.
Além de que isso é anti-democrático e vai contra a declaração universal dos direitos humanos…
Eu sou a favor da monarquia, desde que seja eu o rei!!
Isto sem esquecer que há países monárquicos que são atrasados (Brunei, Cambodja, etc) ou até ditaduras radicais (como a Arábia Saudita, Qatar, Emirados, etc).
Se o Canada, Austrália e Nova Zelândia são monarquias, gostava de saber quem é o rei/rainha, família real, príncipes, palácios, etc, etc…