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Helicópteros do INEM não podem aterrar nos hospitais de Lisboa à noite

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Tiago Petinga / Lusa

Nenhum dos hospitais da capital está preparado para receber os helicópteros do INEM durante a noite. Para piorar a situação, a Academia Militar deixou agora de ser usada como plano B.

Os hospitais de Lisboa não têm certificação da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para receber os helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) à noite, avança jornal Público na edição desta quarta-feira. Além disso, a Academia Militar deixou agora de ser uma opção para receber os doentes em emergência hospitalar.

Assim, e desde o dia 14 de janeiro, os helicópteros do INEM só têm o Aeroporto Militar de Figo Maduro para aterrar à noite, em Lisboa.

O problema é que nenhum dos hospitais da capital tem certificação da ANAC para receber as aeronaves durante a noite e, durante o dia, só o Hospital de Santa Maria o pode fazer.

Agora, a empresa operadora dos meios aéreos do INEM, a Babcock, apenas admite aterrar à noite na Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa. Os restantes sítios de aterragem que funcionam durante todo o dia e noite estão localizados fora de Lisboa: no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, no Hospital de Cascais, no Hospital de Vila Franca de Xira e no heliporto de Salemas.

“No passado dia 14 de Janeiro de 2019, a empresa operadora dos meios aéreos do INEM, a Babcock, no âmbito da revisão de processos que fez a propósito do novo contrato, informou o INEM que a Academia Militar não podia ser utilizada para aterragem do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM)”, respondeu o INEM ao Público, acrescentando que a empresa apresentou as alternativas descritas em cima.

Durante os últimos anos, os helicópteros do INEM usaram a Academia Militar – apesar de não o poderem fazer – por se tratarem de situações de emergência e excecionais. Contudo, a excecionalidade foi-se tornando regra.

A empresa e a própria academia já pediram a autorização especial ao regulador “cuja conclusão estará para breve”, acredita o INEM.

ZAP //

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1 Comment

  1. Continua a pessegada do costume.
    Continua-se com o ‘desenrasca’ e o ‘definitivamente provisório’, sem estratégia nem soluções orgânicas.

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