O artista francês JR materializou na fronteira com os Estados Unidos, no município mexicano de Tecate, a obra que idealizou durante um sonho: a fotografia gigante de um bebé, com cerca de 20 metros de altura, que espreita por cima do muro que divide os dois países.
O artista e fotógrafo francês JR mostrou ao mundo no Instagram a sua mais recente instalação. No muro que divide os Estados Unidos e o México, há agora fotografia de grandes proporções fotografia de um bebé quje espreita por cima da estrutura, “um símbolo das muitas perguntas que uma criança pode colocar a propósito da separação”.
A instalação foi apresentada poucos dias depois de Donald Trump ter suspendido o programa DACA, que protegia 800 mil jovens sem documentos que chegaram aos EUA em criança, mas o artista não faz qualquer associação com o assunto.
E não foi preciso muito tempo para a obra, que ficará exposta durante um mês, começar a provocar reacções, tendo rapidamente viralizado nas redes sociais.
“Como artista, considero fantástico o facto de a peça ter surgido no momento em que provoca mais diálogo. Mas a ideia é lançar perguntas, não tenho as respostas”, diz o artista.
“Começámos a procurar a melhor localização na fronteira em maio”, explicou ao El País representante do artista, Marc Azoulay.
Enrique Achondo, bebé de um ano de idade que o artista conheceu e lhe fez lembrar o sonho que tinha tido, é o “gigante” que espreita por cima do muro entre os Estados Unidos e o México.
“A arte existe para ser interpretada. Os migrantes que veem o mural interpretam tudo o que está a acontecer: a dor, a tristeza, o desespero que identificam na cara inocente do bebé. Sinto que é nesse momento que faço exclamações”, sublinha Lizzy Higareda, a mãe do bebé que serviu de inspiração ao artista francês.
Ao contrário do que alguns líricos acreditam, a imigração não é um direito humano.
E a cretinice a doença de q V.Exa. sofre.
Não tanta quanto a sua, seguramente
Perdeu uma ocasião de estar quieto, não mexer. É ridículo dar-se ao trabalho de escrever e publicar um disparate. Je pense donc je suis. Pense!
Mais ridículo é responder exibindo uma completa vacuidade de argumentos, como V. Exa acabou de fazer.
Oh Tiago os portugueses emigram desde que existem! Isto para colocar as coisas num patamar que você possa associar imediatamente à realidade desfocada em que se move. Mais: os Estados Unidos foram erguidos à conta do exterminio ou quase dos locais e da emigração massiva de europeus, asiáticos, africanos (esses à força para trabalho escravo) etc. etc.
Desde o Paleolítico que as migrações são parte do deambular da humana gente. Mas isso já é exigir muito a quem nem do agora percebe nada.
O facto de os portugueses terem um tradição emigratória não torna a imigração (não confundir com emigração) um direito humano…
Pondo as coisas em termos que qualquer pessoa entende: não é justo obrigá-lo a receber em sua casa quem não quer; mas o que não pode é impedir um adulto que viva em sua casa de sair. Traduzindo isto para a escala de um país: não pode impedir pessoas de emigrar (como fizeram os países socialistas), mas não tem a obrigação de aceitar todos os imigrantes que atravessem as suas fronteiras.
“…muro de Trump…” – Ignorância ou Indução à Ignorância?
O desprezível muro fronteiriço EUA – México não é ideia, nem obviamente obra de Trump, nem sequer dos “republicanos”. O “muro”, mais exactamente “Barreira EUA – México”, começou a ser construído em 1994 – durante o mandato de Bill Clinton! É “supra-partidário”, é pura e simplesmente um exemplo do retardamento mental do “white trash, rednecked, average USAmerican”!
A minha resposta não é para si, Sr. Miko. Concordo plenamente consigo.
E a cretinice a doença de q V.Exa. sofre.
Perdeu uma ocasião de estar quieto, não mexer. É ridículo dar-se ao trabalho de escrever e publicar um disparate. Je pense donc je suis. Pense!
Vou convidar o artista a pôr uma fotografia gigante do Estaline sobre a Ponte 25 de Abril, acho que ficaria a condizer!.