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O secretário-geral da ONU expressou, esta quarta-feira, agradecimento e humildade por receber o apoio oficial do Governo português para um segundo mandato e prometeu fazer de tudo para continuar a ser digno da renomeação.
“O secretário-geral está agradecido e humilde pelo apoio e fará tudo o que puder para ser digno dessa confiança”, disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU.
“O secretário-geral teve várias conversas com líderes portugueses esta manhã e esteve ao telefone para expressar o seu agradecimento”, afirmou ainda, em resposta a uma questão da agência Lusa.
O Governo português formalizou, esta quarta-feira, a recandidatura de António Guterres para um segundo mandato de cinco anos como secretário-geral da ONU, com uma breve cerimónia na residência oficial, em Lisboa.
O primeiro-ministro, António Costa, assinou a carta a formalizar a proposta do Executivo, documento endereçado ao presidente da Assembleia-Geral da ONU, o diplomata turco Volkan Bozkir, e à presidência do Conselho de Segurança, este mês assegurada pelo Reino Unido.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também revelou que falou ao telefone com Guterres para lhe transmitir o seu “caloroso apoio”. Segundo o chefe de Estado, a recandidatura “é uma excelente notícia para as Nações Unidas, porque demonstrou ser um brilhante secretário-geral”, e também “é uma excelente notícia para Portugal, porque é um português de enorme valor”.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou ainda Guterres pelo “seu conhecimento dos grandes problemas do mundo, assente numa vasta carreira internacional e numa experiência ímpar ao serviço das Nações Unidas, designadamente no seu atual mandato”.
O mandato de António Guterres como secretário-geral da ONU iniciou-se a 1 de janeiro de 2017 e termina a 31 de dezembro.
Em janeiro deste ano, António Guterres anunciou a sua disponibilidade para cumprir um segundo mandato de cinco anos entre 2022 e 2026. As Nações Unidas deram início, este mês, ao processo formal de seleção do próximo secretário-geral da organização, ao pedirem aos 193 Estados-membros que submetessem os nomes de candidatos ao cargo.
// Lusa
E eu a pensar que era desta que ele dava a vez e o lugar a uma mulher!
“Bem prega Frei Tomás, olha para o que ele diz, não olhes para o que ele faz”