Guimarães 3-3 Benfica | Festival de erros e golos adia decisão na Taça da Liga

Vitória de Guimarães e Benfica empataram hoje 3-3, em jogo intenso e repleto de erros, referente à segunda jornada do grupo A da Taça da Liga de futebol, que adia as decisões para a última jornada.

As ‘águias’ castigaram os desequilíbrios defensivos dos vimaranenses com dois golos nos primeiros 15 minutos e estiveram depois a vencer por 3-1, antes da reação vimaranense, traduzida pelos golos de Oscar Estupiñán, aos 45+2 minutos, e de Bruno Duarte, aos 83, para ‘selar’ o resultado final.

Líder do grupo, com quatro pontos em dois jogos, a equipa minhota espera agora pelo resultado da última jornada, entre Benfica e Sporting da Covilhã, agendado para 15 de dezembro, no Estádio da Luz, em Lisboa.

Os ‘encarnados’ necessitam de vencer os beirões por dois golos de diferença ou mais para atingirem o primeiro lugar e apurarem-se para a ‘final four’ da competição, em Leiria, enquanto os vimaranenses precisam que o Benfica não vença, ou, em caso de triufo, este seja por menos de dois golos de diferença.

A perda de bola de Sacko que originou o primeiro remate perigoso do encontro, saído do pé esquerdo de Nemanja Radonjic, decorridos 55 segundos de jogo, foi o prenúncio de uma primeira parte repleta de erros defensivos, sobretudo do lado vimaranense, que se traduziram em cinco golos até ao intervalo.

Perante uma defesa adversária instável no posicionamento, e nas abordagens aos lances, as ‘águias’ demoraram sete minutos a adiantarem-se no ‘marcador’, com o contributo decisivo de Alfa Semedo: na sequência de um canto de Pizzi e de um ligeiro desvio de Gonçalo Ramos, o médio defensivo cabeceou para o fundo das próprias redes.

A equipa treinada por Jorge Jesus aproveitou a passividade vitoriana nos momentos sem bola para dilatar o resultado perto do quarto de hora, numa jogada em que Meite superou a pressão de três adversários para lançar a combinação decisiva entre Everton e Pizzi, que finalizou com um remate cruzado, a resvalar ainda em Bruno Varela.

Depois de substituir o lesionado Taarabt, ao minuto nove, João Mário isolou-se aos 20, após abordagens desastradas de Alfa Semedo e de Borevkovic, mas desperdiçou o terceiro golo ‘encarnado’, instantes antes da equipa anfitriã dar um ‘pontapé’ no desnorte com o golo de André André.

O médio bateu Helton Leite à segunda tentativa, após lance de Marcus Edwards e de Rochinha, e ‘despertou’ o Vitória para um ascendente que durou sete minutos, antes de Radonjic aproveitar nova transição ‘rápida’ para fazer o 3-1, com um trabalho individual sobre Borevkovic antes de um remate bem colocado, indefensável para Bruno Varela.

O tento ‘arrefeceu’ a reação vitoriana, que, apesar da ‘desinspiração’ no derradeiro quarto de hora da primeira metade, teve ainda tempo para marcar de novo, por Oscar Estupiñán, que se impôs entre Lucas Veríssimo e Morato para cabecear para o fundo das redes aos 45+2, em resposta a cruzamento de Sacko.

O jogo continuou ‘frenético’ na segunda parte, com os vimaranenses a adiantarem-se no terreno para irem em busca do triunfo que lhes valeria no imediato o acesso à ‘final four’ da Taça da Liga, mas nem sempre com discernimento, nem qualidade, como se viu em muitos dos cruzamentos anulados pela defesa ‘encarnada’.

Perante um Benfica que perdeu gradualmente o meio-campo e desaproveitou vários contra-ataques, com tomadas de decisão erradas, a equipa treinada por Pepa apresentou elevado volume ofensivo, mas só esteve realmente perto do empate num remate à trave de Quaresma, aos 72 minutos, antes de marcar mesmo, por Bruno Duarte, aos 83, num lance de insistência ofensiva.

No último esforço para chegarem ao triunfo, os vimaranenses ameaçaram o 4-3 num remate de Bruno Duarte por cima, aos 90+1 minutos, com o Benfica a ‘pecar’ na definição das últimas transições de que dispôs.

ZAP // Futebol 365 / Lusa

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